É isso mesmo que você leu, “pare enquanto é tempo”. E depois não digam que eu não avisei. E sabe por que eu digo isso? Porque a corrida pode levar a mudanças significativas e inesperadas na sua vida.
De repente, eu me vi indo dormir cedo num sábado para acordar cedo num domingo, num dia em que eu poderia dormir até mais tarde, para oficialmente fazer uma corrida de 10 km, e, ao final, ganhando uma água, uma banana e uma medalha. Isso tudo aconteceu quando comecei a andar em “más companhias”.
Hoje trago uma dica de um documentário muito legal sobre corrida de velocidade, focado em atletas que competem nas distâncias de 100 e 200 metros rasos. Se você gosta de correr, com certeza vai gostar muito.
Esse documentário traz a rotina de treinos e a vida dos corredores, mostrando o quanto é difícil se manter motivado. Mesmo sendo atletas de alta performance, os resultados e as questões pessoais interferem nos treinos e no desempenho.
Podemos considerar isso como uma barreira mental ou questões multifatoriais que dificultam enxergar a importância da atividade física? Meu convidado de hoje para falar sobre esse tema é o Gustavo Fressato (@gustavofrr), psicólogo clínico e esportivo que nos traz uma reflexão sobre saúde e qualidade de vida, demonstrando que a corrida pode transformar sua visão sobre exercício físico.
Levando isso em consideração, compreender aspectos multifatoriais que ocorrem dentro de si é imprescindível para promover saúde frente à prática esportiva.
Caros leitores, tudo bem com vocês? Espero que sim. Por aqui, tudo ótimo. Acredito que boa parte de vocês já tenha consciência de que a atividade física e o movimento são o melhor remédio. Foi assim que eu terminei o meu artigo anterior e resgatei essa frase por conta do convite que eu fiz ao neuropsicólogo Jonathan Orlandi, para colocarmos uma visão de forma multidisciplinar, da importância do exercício para as nossas vidas.
A prática esportiva sempre foi uma solução simples que encontramos para problemas complexos. Encontramos no esporte uma forma de tentar solucionar ou amenizar condições de saúde física ou emocional. Sim, o esporte parece ser uma solução automática, até diria simplista demais, como se fosse fácil manter a consistência. Nos apegamos à ideia de uma solução unilateral para nossos problemas. Se estamos deprimidos, ansiosos, queremos melhorar nossa autoestima ou perder peso, a prática de exercícios físicos, sem dúvida, ajuda! Pena que a curto prazo, não!
Eu sei, ainda não chegamos no inverno. Para sermos mais exatos, o inverno se inicia dia 20 de junho e vai até o dia 22 de setembro.
Mas por que abordar esse assunto desde já? A temperatura vem caindo, estamos no outono e, coincidentemente, este final de semana foi frio e chuvoso. “Ai, que preguiça, que vontade de ficar em casa!”
Caros leitores, vocês estão prontos para um desafio? Calma, não se assustem! Eu sei que quando alguém fala em desafio, boa parte das pessoas pensa: “pronto, lá vem o maluco!”.
O que posso dizer a vocês é que um desafio é sempre bem-vindo, principalmente para sairmos da nossa zona de conforto. Aos que acompanham a minha coluna semanal, sabem que eu acabei de fechar um desafio de 30 dias em busca de uma melhora na parte física e nutricional. Mas calma, não é esse que vou propor a vocês. O que estou propondo a vocês, queridos leitores, é o “Desafio Pernas Fortes.”
Fim do desafio. Será que consegui alcançar meu objetivo? Quem acompanhou o passo a passo pode perceber que a cada semana me esforcei para melhorar minhas metas e, logicamente, enfrentei alguns percalços, que são parte do processo. Iniciei o desafio com 82 kg e, após 30 dias, finalizei com 79,3 kg. E quais lições tirei desse período?
A principal é que milagres não existem, o que existe é consistência. Na última semana, tivemos um feriado, e aproveitei para encontrar amigos da faculdade e comemorar 22 anos de formatura. Quebrei a rotina da semana porque a vida e as amizades devem ser celebradas, e assim tentamos encontrar o equilíbrio. No dia seguinte, corri os 8 km que havia planejado.
Caros amigos leitores, se vocês têm acompanhado a minha trajetória no desafio de 30 dias, saibam que após 21 dias seguimos firmes, embora com alguns tropeços, rolando, caindo e levantando.
Um fator relevante, antes de irmos aos números, é saber quantas calorias equivalem a 1 kg de gordura. Um quilo de gordura corporal equivale aproximadamente a 7.700 calorias. Isso significa que para perder ou ganhar um quilo de gordura, você precisa criar um déficit ou excesso calórico de cerca de 7.700 calorias.
Bem, amigos do desafio dos 30 dias, estamos falando ao vivo, diretamente da segunda semana do desafio. Seguimos firmes em busca da evolução, sem nenhuma mágica, somente com ajustes gradativos na alimentação e atividade física. Para uma percepção mais ampla, preciso voltar um pouco às informações do meu artigo da semana anterior. Na primeira semana de desafio, perdi 2 kg, e na segunda semana, o que vocês acham que aconteceu?
Uma das estratégias que usei na parte alimentar foi com relação à minha primeira refeição do dia. Eu acordo regularmente às 4h40 da manhã e normalmente tomo um copo de água e depois um copo de água com limão e cúrcuma, ou própolis, ou os dois (esse combinado não tem nada a ver com emagrecimento). Após isso, tomava um café preto, sem açúcar, com um sanduíche (misto quente, queijo quente) e lá por 7h30, quando tinha um intervalo, tomava mais um café com pão com ovo. Resumo: cortei o primeiro sanduíche do dia e fiquei só com o segundo. É uma mudança sútil.
Ninguém falou que seria fácil, mas também não é difícil. No último dia 8, eu me propus a iniciar um desafio. Nesse desafio proponho a evoluir passo a passo, com alguns ajustes na alimentação e na atividade física. Sem dietas malucas, sem restrições alimentares bruscas, sem nenhuma loucura de exercícios, somente uma diminuição sútil na parte alimentar, e um aumento gradativo da atividade física.
Dito isso, vamos ao que realmente interessa. Eu iniciei o desafio com 82 kg, e terminei a semana com 80 kg. Como faço todo o controle da minha rotina diária no meu smartwatch (todo mundo já sabe isso, risos), coloquei metas semanais com relação a quantidade de passos, distância de deslocamento, tempo de atividade, e gasto calórico.