<span class="abre-texto">E lá se foram as Olimpíadas,</span> com muitas histórias maravilhosas de superação. Estou triste porque acabou. E vocês? Enquanto estava em casa no meu horário livre, eu assistia um pouco. Nos intervalos do trabalho também, quando dava, lá estava eu assistindo a algum esporte. Estou fazendo uma pós-graduação online e confesso que estou atrasado por conta dessa paixão que tenho pelo esporte e por essas histórias de superação tão incríveis.
Nessa última semana, tivemos a decisão do surf sem ondas para Gabriel Medina. Que loucura! Imagina uma decisão de um jogo de vôlei sem a quadra. Mas isso faz parte da dinâmica do surf, e, caso tivessem vindo ondas, muito provavelmente ele teria ido para a disputa do ouro. Mas foi muito legal vê-lo numa entrevista logo após a competição, abraçado com seu padrasto, que foi seu grande incentivador e treinador por um bom tempo, dizendo que Teahupoo (lugar onde aconteceu a disputa do surf nas Olimpíadas) já havia lhe dado tantas ondas boas que ele nem tinha do que reclamar. E, logo após a decisão masculina, nossa representante Tatiana Weston-Webb levou a prata.
Aí tivemos nossa Rebeca Andrade, conquistando a medalha de ouro no solo e o posto de atleta com a maior quantidade de medalhas pelo Brasil, sendo reverenciada por duas americanas, que foram medalhistas de bronze, e pela medalhista de prata Simone Biles, simplesmente considerada a maior ginasta da atualidade. Me digam: o esporte não é mágico? Tivemos também nosso Alisson dos Santos, nosso corredor dos 400 metros com barreira, que ficou com a medalha de bronze. Quero que vocês parem um pouco e pensem na seguinte situação: imaginem correr 400 metros o mais rápido que vocês puderem e ainda por cima saltando várias barreiras. Não é insano?
Tivemos também nosso futebol feminino, e aí preciso contar algo para vocês. Eu falei mal pra caramba do nosso time. Nem vamos comparar com o time de futebol masculino, porque eles não conseguiram nem participar das Olimpíadas.
E vejam, faz parte do esporte a crítica. Na verdade, em qualquer situação em que precisamos demonstrar resultados, eles sempre vão estar nos observando. E no esporte isso se potencializa, porque nos sentimos representados por aqueles que estão lá.
Mas sabem o que foi mais legal? Elas calaram a minha boca e trouxeram a medalha de prata para nós. Elas começaram mal, mas ao longo da competição cresceram e mostraram toda a sua capacidade. Aí vem mais uma vez a pergunta que não quer calar: o esporte não é realmente mágico?
E ainda tivemos medalha de ouro com a dupla de vôlei de praia feminino, Ana Patrícia e Duda, que foram simplesmente demais, mostrando que as mulheres estão arrebentando no esporte. E no vôlei de quadra feminino, as meninas nos trouxeram a medalha de bronze, que poderia ter sido ouro ou prata, mas, no esporte, do outro lado, existe alguém tão grande e competente quanto você, que pode estar num dia melhor. Ao final do jogo, o técnico Zé Roberto respondeu ao repórter, quando perguntado qual era o pensamento dele no momento. Ele disse: “A nossa missão é representar uma nação”.
Seja em qualquer esporte, no feminino ou no masculino, esses apaixonados vão lá representar sua história, sua família, seu país e deixar seu legado, para que outras pessoas possam se inspirar neles.
Com tudo isso que vivemos nesses quinze dias de Olimpíadas, me veio à mente uma frase da banda O Rappa, que pode representar essas guerreiras e guerreiros que estiveram lá dando o seu melhor: “A vitória de um homem, às vezes, se esconde no gesto que só ele pode ver.”
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
<span class="abre-texto">E lá se foram as Olimpíadas,</span> com muitas histórias maravilhosas de superação. Estou triste porque acabou. E vocês? Enquanto estava em casa no meu horário livre, eu assistia um pouco. Nos intervalos do trabalho também, quando dava, lá estava eu assistindo a algum esporte. Estou fazendo uma pós-graduação online e confesso que estou atrasado por conta dessa paixão que tenho pelo esporte e por essas histórias de superação tão incríveis.
Nessa última semana, tivemos a decisão do surf sem ondas para Gabriel Medina. Que loucura! Imagina uma decisão de um jogo de vôlei sem a quadra. Mas isso faz parte da dinâmica do surf, e, caso tivessem vindo ondas, muito provavelmente ele teria ido para a disputa do ouro. Mas foi muito legal vê-lo numa entrevista logo após a competição, abraçado com seu padrasto, que foi seu grande incentivador e treinador por um bom tempo, dizendo que Teahupoo (lugar onde aconteceu a disputa do surf nas Olimpíadas) já havia lhe dado tantas ondas boas que ele nem tinha do que reclamar. E, logo após a decisão masculina, nossa representante Tatiana Weston-Webb levou a prata.
Aí tivemos nossa Rebeca Andrade, conquistando a medalha de ouro no solo e o posto de atleta com a maior quantidade de medalhas pelo Brasil, sendo reverenciada por duas americanas, que foram medalhistas de bronze, e pela medalhista de prata Simone Biles, simplesmente considerada a maior ginasta da atualidade. Me digam: o esporte não é mágico? Tivemos também nosso Alisson dos Santos, nosso corredor dos 400 metros com barreira, que ficou com a medalha de bronze. Quero que vocês parem um pouco e pensem na seguinte situação: imaginem correr 400 metros o mais rápido que vocês puderem e ainda por cima saltando várias barreiras. Não é insano?
Tivemos também nosso futebol feminino, e aí preciso contar algo para vocês. Eu falei mal pra caramba do nosso time. Nem vamos comparar com o time de futebol masculino, porque eles não conseguiram nem participar das Olimpíadas.
E vejam, faz parte do esporte a crítica. Na verdade, em qualquer situação em que precisamos demonstrar resultados, eles sempre vão estar nos observando. E no esporte isso se potencializa, porque nos sentimos representados por aqueles que estão lá.
Mas sabem o que foi mais legal? Elas calaram a minha boca e trouxeram a medalha de prata para nós. Elas começaram mal, mas ao longo da competição cresceram e mostraram toda a sua capacidade. Aí vem mais uma vez a pergunta que não quer calar: o esporte não é realmente mágico?
E ainda tivemos medalha de ouro com a dupla de vôlei de praia feminino, Ana Patrícia e Duda, que foram simplesmente demais, mostrando que as mulheres estão arrebentando no esporte. E no vôlei de quadra feminino, as meninas nos trouxeram a medalha de bronze, que poderia ter sido ouro ou prata, mas, no esporte, do outro lado, existe alguém tão grande e competente quanto você, que pode estar num dia melhor. Ao final do jogo, o técnico Zé Roberto respondeu ao repórter, quando perguntado qual era o pensamento dele no momento. Ele disse: “A nossa missão é representar uma nação”.
Seja em qualquer esporte, no feminino ou no masculino, esses apaixonados vão lá representar sua história, sua família, seu país e deixar seu legado, para que outras pessoas possam se inspirar neles.
Com tudo isso que vivemos nesses quinze dias de Olimpíadas, me veio à mente uma frase da banda O Rappa, que pode representar essas guerreiras e guerreiros que estiveram lá dando o seu melhor: “A vitória de um homem, às vezes, se esconde no gesto que só ele pode ver.”
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.