Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Opinião

Histórias de superação nas Olimpíadas

História de superação da ginasta americana Simone Biles.História de superação da ginasta americana Simone Biles.
Bianca Stella
/
Adobe Firefly
Adonai Armstrong Filho

<span class="abre-texto">Estamos num período de Olimpíadas.</span> Para mim e para muitos de vocês, é um momento mágico, onde uma pessoa comum quase se transforma num super-herói. A história de superação de cada atleta para estar lá, o momento único, para talvez conseguir um dos três lugares no pódio. Não tenho dúvidas de que esses momentos afloram em cada um de nós uma vontade de mudança, de evolução, de sermos melhores do que somos.

Eu, como amante de esportes, gosto de ver todas as competições possíveis. Na verdade, vai até um pouco além disso. Me interessa conhecer toda a história por trás da conquista e a história de vida de cada atleta.

Foi então que cheguei ao documentário da ginasta americana Simone Biles, que, na sua primeira Olimpíada em 2016, ganhou simplesmente quatro medalhas de ouro e uma medalha de bronze, se tornando a maior ginasta da atualidade. Um início espetacular de sua carreira como atleta. Mas, na realidade, uma boa parte das histórias possui um drama no meio de tantas conquistas.

Em 2020, Biles era uma candidata fortíssima a bater todos os recordes, e aí vem a história que ninguém imaginaria que aconteceria. Ela simplesmente se retirou das Olimpíadas para cuidar da saúde mental e continuou na torcida pelas suas companheiras.

Isso gerou uma enxurrada de opiniões negativas em relação à postura da atleta. Me lembro que, em um grupo de WhatsApp que eu estava, um dos comentários foi: “É inadmissível. Na posição de atleta, ela amarelou.” Eu não sabia exatamente da história, mas lembro de ter respondido: “Cara, você acha que a medalha é a coisa mais importante da vida dela? Se ela parou, é porque tinha um motivo muito relevante para fazer isso.”

Confesso que até eu assistir ao documentário, eu não tinha ideia exata do que havia ocorrido com ela.

É impressionante como as pessoas têm a facilidade de julgar as outras antecipadamente, sem saber os reais motivos por trás de determinada situação. Isso serve de lição para todos nós.

Em resumo, ela desistiu de competir por conta da pressão que colocaram numa atleta com um enorme potencial e, ao mesmo tempo, tão jovem.

Simone Biles ficou um bom tempo sem competir, voltou em 2023 e foi, pela sexta vez, campeã mundial. Agora ela está de volta nas Olimpíadas em 2024, buscando novas conquistas após superar toda essa carga psicológica que ela absorveu e conseguiu superar.

Histórias de vida, histórias de superação, onde devemos lidar com as adversidades para poder vencer nas Olimpíadas da vida. Fica uma lição para nós, que devemos valorizar o esforço desses super-humanos, sem preconceito, e não devemos julgar uma situação sem antes saber a real história que está por trás do acontecimento.
Última atualização
30/7/2024 14:57
Adonai Armstrong Filho
Professor de Educação Física. Mentor de projetos de vida por meio da atividade física.

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.

Opinião

Histórias de superação nas Olimpíadas

História de superação da ginasta americana Simone Biles.História de superação da ginasta americana Simone Biles.
Bianca Stella
/
Adobe Firefly
Adonai Armstrong Filho
Professor de Educação Física. Mentor de projetos de vida por meio da atividade física.
30/7/2024 14:57
Adonai Armstrong Filho

Olimpíadas 2024 x Olimpíadas da vida

<span class="abre-texto">Estamos num período de Olimpíadas.</span> Para mim e para muitos de vocês, é um momento mágico, onde uma pessoa comum quase se transforma num super-herói. A história de superação de cada atleta para estar lá, o momento único, para talvez conseguir um dos três lugares no pódio. Não tenho dúvidas de que esses momentos afloram em cada um de nós uma vontade de mudança, de evolução, de sermos melhores do que somos.

Eu, como amante de esportes, gosto de ver todas as competições possíveis. Na verdade, vai até um pouco além disso. Me interessa conhecer toda a história por trás da conquista e a história de vida de cada atleta.

Foi então que cheguei ao documentário da ginasta americana Simone Biles, que, na sua primeira Olimpíada em 2016, ganhou simplesmente quatro medalhas de ouro e uma medalha de bronze, se tornando a maior ginasta da atualidade. Um início espetacular de sua carreira como atleta. Mas, na realidade, uma boa parte das histórias possui um drama no meio de tantas conquistas.

Em 2020, Biles era uma candidata fortíssima a bater todos os recordes, e aí vem a história que ninguém imaginaria que aconteceria. Ela simplesmente se retirou das Olimpíadas para cuidar da saúde mental e continuou na torcida pelas suas companheiras.

Isso gerou uma enxurrada de opiniões negativas em relação à postura da atleta. Me lembro que, em um grupo de WhatsApp que eu estava, um dos comentários foi: “É inadmissível. Na posição de atleta, ela amarelou.” Eu não sabia exatamente da história, mas lembro de ter respondido: “Cara, você acha que a medalha é a coisa mais importante da vida dela? Se ela parou, é porque tinha um motivo muito relevante para fazer isso.”

Confesso que até eu assistir ao documentário, eu não tinha ideia exata do que havia ocorrido com ela.

É impressionante como as pessoas têm a facilidade de julgar as outras antecipadamente, sem saber os reais motivos por trás de determinada situação. Isso serve de lição para todos nós.

Em resumo, ela desistiu de competir por conta da pressão que colocaram numa atleta com um enorme potencial e, ao mesmo tempo, tão jovem.

Simone Biles ficou um bom tempo sem competir, voltou em 2023 e foi, pela sexta vez, campeã mundial. Agora ela está de volta nas Olimpíadas em 2024, buscando novas conquistas após superar toda essa carga psicológica que ela absorveu e conseguiu superar.

Histórias de vida, histórias de superação, onde devemos lidar com as adversidades para poder vencer nas Olimpíadas da vida. Fica uma lição para nós, que devemos valorizar o esforço desses super-humanos, sem preconceito, e não devemos julgar uma situação sem antes saber a real história que está por trás do acontecimento.
Adonai Armstrong Filho
Professor de Educação Física. Mentor de projetos de vida por meio da atividade física.
Última atualização
30/7/2024 14:57

Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22)

Redação Cidade Capital
13/9/2024 11:00

O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.

No Brasil, 90% acredita que redes sociais não protegem crianças

Redação Cidade Capital
13/9/2024 9:53

Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.

Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.