Primeiro, o convite carinhoso. À espera de uma brecha na agenda lotada, o desejo de conhecer um outro grupo crescia. De repente, o compromisso que impedia a minha ida foi desfeito. Ah! Posso ir! Ainda me quer? E em troca recebi um canto de alvorecer:
– Clarooooo!
Fui recebida por olhos brilhantes e abraços completos, desses que envolvem o corpo como ninhos na plena aceitação do que você é, sem restrições. Eu ainda estranho abraços assim e ainda me pergunto: isso tudo é pra mim mesma?
Aos poucos, fui vendo que sim. Tanto amor, tanta ternura era de todos e para todos. O espaço foi pensado para acolher, envolver e permitir a cada um a sua própria expressão. Nas mesas os vasos de hortelã e manjericão, os delicados quitutes, as taças e pratos sobre o rendado do crochê... Tudo recendia o perfume da acolhida.
E chegavam felizes os convidados… chegavam sabendo que eram esperados. Chegavam conscientes de que aquele era um espaço de SER. Vinham de diversos lugares e nos diferentes momentos do trajeto de suas vidas, sabiam que ali haveria algo em comum: o partilhar da vida.
As conversas fluíram nos cantos da mesa como riachos abertos em direção ao oceano, enredados no canto do encanto que nos unia… Análises psicanalíticas se abraçaram a poemas e piadas, dúvidas existenciais regadas a vinho e ao som de canções..
O encontro, chamado carinhosamente de “WINE cott” (neologismo do grupo que une o vinho ao estudo de Winnecott) assim como no filme “A festa de Babette”, transcorreu como um ritual de consagração à estética da vida em todas as suas nuances. O pão, presença marcante na mesa farta de outras delícias, me fez lembrar a canção:
“Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão…”
Tenho tido a honra de transitar em espaços como esse em que estive na semana passada. Espaços que brotam como olhos d’água na aridez do caminho. Espaços de voo e canto que nos conduzem de volta a nossa essência e que nos fazem arautos de um novo tempo:
Viver é o Milagre! Vivamos!
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
Primeiro, o convite carinhoso. À espera de uma brecha na agenda lotada, o desejo de conhecer um outro grupo crescia. De repente, o compromisso que impedia a minha ida foi desfeito. Ah! Posso ir! Ainda me quer? E em troca recebi um canto de alvorecer:
– Clarooooo!
Fui recebida por olhos brilhantes e abraços completos, desses que envolvem o corpo como ninhos na plena aceitação do que você é, sem restrições. Eu ainda estranho abraços assim e ainda me pergunto: isso tudo é pra mim mesma?
Aos poucos, fui vendo que sim. Tanto amor, tanta ternura era de todos e para todos. O espaço foi pensado para acolher, envolver e permitir a cada um a sua própria expressão. Nas mesas os vasos de hortelã e manjericão, os delicados quitutes, as taças e pratos sobre o rendado do crochê... Tudo recendia o perfume da acolhida.
E chegavam felizes os convidados… chegavam sabendo que eram esperados. Chegavam conscientes de que aquele era um espaço de SER. Vinham de diversos lugares e nos diferentes momentos do trajeto de suas vidas, sabiam que ali haveria algo em comum: o partilhar da vida.
As conversas fluíram nos cantos da mesa como riachos abertos em direção ao oceano, enredados no canto do encanto que nos unia… Análises psicanalíticas se abraçaram a poemas e piadas, dúvidas existenciais regadas a vinho e ao som de canções..
O encontro, chamado carinhosamente de “WINE cott” (neologismo do grupo que une o vinho ao estudo de Winnecott) assim como no filme “A festa de Babette”, transcorreu como um ritual de consagração à estética da vida em todas as suas nuances. O pão, presença marcante na mesa farta de outras delícias, me fez lembrar a canção:
“Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão…”
Tenho tido a honra de transitar em espaços como esse em que estive na semana passada. Espaços que brotam como olhos d’água na aridez do caminho. Espaços de voo e canto que nos conduzem de volta a nossa essência e que nos fazem arautos de um novo tempo:
Viver é o Milagre! Vivamos!
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.