Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Opinião

Tragédia no Sul escancara urgência de transformação política

Mortes no RS devido a mudanças climáticas expõem falhas na gestão e necessidade de reformas urgentes.Mortes no RS devido a mudanças climáticas expõem falhas na gestão e necessidade de reformas urgentes.
Arte Cidade Capital
/
Adobe Firefly

<span class="abre-texto">Hoje escrevo este texto</span> com o coração apertado, reflexiva, e escolho abordar um tema que me é desconfortável, ciente de que muitas pessoas possuem opiniões divergentes. Estive em Porto Alegre na última segunda-feira, a primeira noite após as chuvas terem deixado muitos desabrigados.

Agora, acompanho de longe o caos, as perdas humanas e materiais, e a dissipação de esperanças ao ver bens, conquistados com esforço e tempo, serem levados pelas águas e pela falta de infraestrutura. A dor de perder entes queridos nas chuvas é inimaginável.

Convido você a refletir comigo sobre a gestão pública e o que realmente precisamos de um grupo de gestores das nossas cidades, estados e país.

A gestão não é responsabilidade exclusiva de um prefeito, um governador ou um presidente; é realizada por um grupo de pessoas que devem caminhar em sintonia e visar aos mesmos objetivos, como em uma empresa.

Mas, afinal, quais são esses objetivos? Devemos respeitar nossa constituição; prover recursos para atender às necessidades básicas da população, como saúde, moradia, educação e trabalho; e assegurar os direitos humanos e condições dignas de vida a cada indivíduo deste planeta.

Ano após ano, testemunho investimentos em embelezamento urbano, mau uso dos recursos financeiros e decisões que favorecem pequenos grupos ou visam manter poder e controle, como já mencionei em textos anteriores. Uma gestão egoísta nos arrasta pela correnteza e nos enterra em deslizamentos.

Projetos que podem mitigar os problemas de enchentes no Rio Grande do Sul são estruturais e inicialmente invisíveis ao olhar popular, o que pode deixar esses gestores em segundo plano, mas são cruciais para muitas outras necessidades da população.

Precisamos de pessoas com uma visão cooperativa, dispostas a renunciar à própria ganância, ao crescimento e enriquecimento pessoal em favor das necessidades coletivas, pessoas movidas pelo amor, sensibilizadas pela luta daqueles que, com apenas um salário mínimo, fazem milagres para pagar aluguel, água, luz, gás, comida, transporte e educação.

Na minha visão, precisamos de mudanças estruturais e complexas, de reformas no sistema, onde as disparidades de riqueza não sejam incentivadas pelo nosso principal sistema de gestão e por todos que dele fazem parte, direta ou indiretamente.

A você, leitor, tão responsável quanto eu pela construção e manutenção dessa sociedade, pergunto: o que você tem feito em prol dos objetivos coletivos?

Última atualização
3/5/2024 12:58
Carolina Schmitz da Silva
Head Administrativo no Instituto MIR. Mentora Integrativa Relacional Educadora e Supervisora, Analista Transacional Certificada para as áreas organizacional e educacional e Membro Didata em formação– UNAT Brasil, Psicóloga CRP 08/14963, especialista em desenvolvimento organizacional e gestão de pessoas. Pesquisadora do comportamento humano, autora de artigos/livro publicados sobre o tema.

Expansão da soja no Brasil atinge 40 milhões de hectares em 38 anos

Expansão da soja no Brasil atinge 40 milhões de hectares em 38 anos

Redação Cidade Capital
6/12/2024 10:16

A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país. 

Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.

Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil

Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil

Redação Cidade Capital
5/12/2024 10:25

O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.

A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.

Opinião

Tragédia no Sul escancara urgência de transformação política

Mortes no RS devido a mudanças climáticas expõem falhas na gestão e necessidade de reformas urgentes.Mortes no RS devido a mudanças climáticas expõem falhas na gestão e necessidade de reformas urgentes.
Arte Cidade Capital
/
Adobe Firefly
Carolina Schmitz da Silva
Head Administrativo no Instituto MIR. Mentora Integrativa Relacional Educadora e Supervisora, Analista Transacional Certificada para as áreas organizacional e educacional e Membro Didata em formação– UNAT Brasil, Psicóloga CRP 08/14963, especialista em desenvolvimento organizacional e gestão de pessoas. Pesquisadora do comportamento humano, autora de artigos/livro publicados sobre o tema.

Tragédia no Sul escancara urgência de transformação política

<span class="abre-texto">Hoje escrevo este texto</span> com o coração apertado, reflexiva, e escolho abordar um tema que me é desconfortável, ciente de que muitas pessoas possuem opiniões divergentes. Estive em Porto Alegre na última segunda-feira, a primeira noite após as chuvas terem deixado muitos desabrigados.

Agora, acompanho de longe o caos, as perdas humanas e materiais, e a dissipação de esperanças ao ver bens, conquistados com esforço e tempo, serem levados pelas águas e pela falta de infraestrutura. A dor de perder entes queridos nas chuvas é inimaginável.

Convido você a refletir comigo sobre a gestão pública e o que realmente precisamos de um grupo de gestores das nossas cidades, estados e país.

A gestão não é responsabilidade exclusiva de um prefeito, um governador ou um presidente; é realizada por um grupo de pessoas que devem caminhar em sintonia e visar aos mesmos objetivos, como em uma empresa.

Mas, afinal, quais são esses objetivos? Devemos respeitar nossa constituição; prover recursos para atender às necessidades básicas da população, como saúde, moradia, educação e trabalho; e assegurar os direitos humanos e condições dignas de vida a cada indivíduo deste planeta.

Ano após ano, testemunho investimentos em embelezamento urbano, mau uso dos recursos financeiros e decisões que favorecem pequenos grupos ou visam manter poder e controle, como já mencionei em textos anteriores. Uma gestão egoísta nos arrasta pela correnteza e nos enterra em deslizamentos.

Projetos que podem mitigar os problemas de enchentes no Rio Grande do Sul são estruturais e inicialmente invisíveis ao olhar popular, o que pode deixar esses gestores em segundo plano, mas são cruciais para muitas outras necessidades da população.

Precisamos de pessoas com uma visão cooperativa, dispostas a renunciar à própria ganância, ao crescimento e enriquecimento pessoal em favor das necessidades coletivas, pessoas movidas pelo amor, sensibilizadas pela luta daqueles que, com apenas um salário mínimo, fazem milagres para pagar aluguel, água, luz, gás, comida, transporte e educação.

Na minha visão, precisamos de mudanças estruturais e complexas, de reformas no sistema, onde as disparidades de riqueza não sejam incentivadas pelo nosso principal sistema de gestão e por todos que dele fazem parte, direta ou indiretamente.

A você, leitor, tão responsável quanto eu pela construção e manutenção dessa sociedade, pergunto: o que você tem feito em prol dos objetivos coletivos?

Carolina Schmitz da Silva
Head Administrativo no Instituto MIR. Mentora Integrativa Relacional Educadora e Supervisora, Analista Transacional Certificada para as áreas organizacional e educacional e Membro Didata em formação– UNAT Brasil, Psicóloga CRP 08/14963, especialista em desenvolvimento organizacional e gestão de pessoas. Pesquisadora do comportamento humano, autora de artigos/livro publicados sobre o tema.
Última atualização
3/5/2024 12:58

Expansão da soja no Brasil atinge 40 milhões de hectares em 38 anos

Redação Cidade Capital
6/12/2024 10:16

A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país. 

Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.

Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil

Redação Cidade Capital
5/12/2024 10:25

O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.

A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.