<span class="abre-texto">Falar de sentimento e emoção</span> para algumas pessoas pode ser muito fácil e natural, porém para outras pode ser que isso não faça sentido.
A emoção acontecerá no palco do nosso corpo, querendo ou não. Diante de um estímulo emocionalmente competente, o corpo reagirá fisiologicamente a esse estímulo, provocando mudanças como aceleração do batimento cardíaco, sudorese, dificuldade de respirar, contração/relaxamento da musculatura, no funcionamento do intestino e do rim, dentre outros. Essas mudanças ocorrem porque o corpo entra em estado de ataque, fuga ou paralisia, para “combater” um possível invasor, uma ameaça.
Prestar atenção e reconhecer essas alterações físicas é um primeiro passo bem importante, isso nos deixa atentos para perceber que mudanças ocorreram e nos prepara para direcionar a atenção para identificar qual foi o estímulo (interno ou externo) que provocou determinada reação.
Identificadas as mudanças físicas, observado e reconhecido o estímulo, teremos condições de dar nome ao que sentimos e tomar providências de autocuidado e proteção diante do ocorrido.
Porém, por vezes não temos permissão para sentir determinadas emoções ou para entrar em contato e expressar sentimentos em geral.
Frases como: “engole esse choro”, “brigar é feio”, “não discuta comigo”, “comemore mais baixo”, “tua alegria está atrapalhando”, “para de ser medroso”, “não foi nada”, fazem com que entendamos que o que estamos sentindo naquele momento não é importante ou não pode ser sentido ou expressado.
Diante de não poder sentir alguma emoção como raiva, alegria, tristeza, medo ou expressar afeto, escolhemos outra para expressar no lugar, alguma que, naquele ambiente ou relacionamento, seja permitida. Ao invés de raiva, sinto e expresso tristeza – raiva é feio, tristeza pode ser sentida. Ao invés de alegria, vem a culpa ou o medo.
Esse aprendizado começa na infância, no relacionamento com as pessoas responsáveis pelo atendimento das nossas necessidades básicas de sobrevivência (físicas e emocionais) e nos acompanha pelo resto da vida, se nada for feito no meio do caminho.
E se não sabemos reconhecer o que estamos sentindo efetivamente ou se damos o nome errado, nos comportaremos de uma maneira em que nossa necessidade principal não será atendida e isso pode nos levar para diversos relacionamentos tóxicos.
Suprimir a emoção pode ser tão danoso quanto não conseguir nomeá-la e expressá-la. Se não damos vazão para o que estamos sentindo, nosso corpo vai “explodir” de alguma maneira, assim como a panela de pressão. A panela de pressão vedada precisa de uma válvula de escape, se o ar não sai, em algum momento ela explode. O mesmo ocorre com o nosso corpo, se não temos o escape adequado da emoção, nosso corpo acumula mudanças fisiológicas que podem levar a doenças como crise de asma, insônia, alergias na pele, AVC, infarto, problemas gastrointestinais, problemas no rim, dentre tantas outras possibilidades.
Falar de emoção, sentir o que sentimos, pode ser ameaçador ou nos dar a sensação de que não saímos do lugar, um atraso de vida. Mas calibrar as emoções, adequar uma ação de autocuidado, pode fazer a diferença na nossa saúde física, emocional e no bem viver conosco e com as pessoas ao nosso redor.
Tem curiosidade sobre o tema? Antonio Damazio, Eric Berne, Fanita English, Claude Steiner, Richard Erskine e Marilyn Zalcman são autores que admiro e que falam com bastante consistência sobre os assuntos aqui abordados.
A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país.
Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.
O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.
A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.
<span class="abre-texto">Falar de sentimento e emoção</span> para algumas pessoas pode ser muito fácil e natural, porém para outras pode ser que isso não faça sentido.
A emoção acontecerá no palco do nosso corpo, querendo ou não. Diante de um estímulo emocionalmente competente, o corpo reagirá fisiologicamente a esse estímulo, provocando mudanças como aceleração do batimento cardíaco, sudorese, dificuldade de respirar, contração/relaxamento da musculatura, no funcionamento do intestino e do rim, dentre outros. Essas mudanças ocorrem porque o corpo entra em estado de ataque, fuga ou paralisia, para “combater” um possível invasor, uma ameaça.
Prestar atenção e reconhecer essas alterações físicas é um primeiro passo bem importante, isso nos deixa atentos para perceber que mudanças ocorreram e nos prepara para direcionar a atenção para identificar qual foi o estímulo (interno ou externo) que provocou determinada reação.
Identificadas as mudanças físicas, observado e reconhecido o estímulo, teremos condições de dar nome ao que sentimos e tomar providências de autocuidado e proteção diante do ocorrido.
Porém, por vezes não temos permissão para sentir determinadas emoções ou para entrar em contato e expressar sentimentos em geral.
Frases como: “engole esse choro”, “brigar é feio”, “não discuta comigo”, “comemore mais baixo”, “tua alegria está atrapalhando”, “para de ser medroso”, “não foi nada”, fazem com que entendamos que o que estamos sentindo naquele momento não é importante ou não pode ser sentido ou expressado.
Diante de não poder sentir alguma emoção como raiva, alegria, tristeza, medo ou expressar afeto, escolhemos outra para expressar no lugar, alguma que, naquele ambiente ou relacionamento, seja permitida. Ao invés de raiva, sinto e expresso tristeza – raiva é feio, tristeza pode ser sentida. Ao invés de alegria, vem a culpa ou o medo.
Esse aprendizado começa na infância, no relacionamento com as pessoas responsáveis pelo atendimento das nossas necessidades básicas de sobrevivência (físicas e emocionais) e nos acompanha pelo resto da vida, se nada for feito no meio do caminho.
E se não sabemos reconhecer o que estamos sentindo efetivamente ou se damos o nome errado, nos comportaremos de uma maneira em que nossa necessidade principal não será atendida e isso pode nos levar para diversos relacionamentos tóxicos.
Suprimir a emoção pode ser tão danoso quanto não conseguir nomeá-la e expressá-la. Se não damos vazão para o que estamos sentindo, nosso corpo vai “explodir” de alguma maneira, assim como a panela de pressão. A panela de pressão vedada precisa de uma válvula de escape, se o ar não sai, em algum momento ela explode. O mesmo ocorre com o nosso corpo, se não temos o escape adequado da emoção, nosso corpo acumula mudanças fisiológicas que podem levar a doenças como crise de asma, insônia, alergias na pele, AVC, infarto, problemas gastrointestinais, problemas no rim, dentre tantas outras possibilidades.
Falar de emoção, sentir o que sentimos, pode ser ameaçador ou nos dar a sensação de que não saímos do lugar, um atraso de vida. Mas calibrar as emoções, adequar uma ação de autocuidado, pode fazer a diferença na nossa saúde física, emocional e no bem viver conosco e com as pessoas ao nosso redor.
Tem curiosidade sobre o tema? Antonio Damazio, Eric Berne, Fanita English, Claude Steiner, Richard Erskine e Marilyn Zalcman são autores que admiro e que falam com bastante consistência sobre os assuntos aqui abordados.
A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país.
Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.
O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.
A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.