O projeto de um salão de arte dedicado especialmente para gravura já existia no final da década de 60 em Curitiba, pensado por Ennio Marques Ferreira, que foi diretor do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Governo do Paraná e eventualmente diretor da Fundação Cultural de Curitiba juntamente com Fernando Calderari.
A Mostra em si foi realizada com apoio da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, sediada no Centro de Criatividade, localizado no Parque São Lourenço, e contou com 45 gravadores brasileiros que apresentaram um total 134 trabalhos de gravura. Dentro dos artistas convidados pela Fundação 15 deles foram premiados pelo júri participante, totalizando mais de 100 mil cruzeiros distribuídos (hoje R$36,36). A exposição ficou aberta ao público durante 28 dias, de 23 de novembro de 1978 a 18 de dezembro do mesmo ano.
Uma contrapartida da I mostra foi o I Seminário de Gravura sediado também no Centro de Criatividade em 2 dias de discussões e debates sobre o futuro da gravura e como se desenvolveria em Curitiba. Ao final do seminário foram publicadas reivindicações que enfatizavam a regulamentação, divulgação e preservação da gravura no Brasil, além de um abaixo-assinado que se concentrou em 3 demandas muito importantes.
As exigências feitas foram:
Após o término da Mostra, o principal objetivo foi cumprir com as exigências propostas pelo I Seminário, mas em 1979 houve a troca de prefeitos em Curitiba. Assumia o governo municipal Jaime Lerner e Ennio Marques deixava a fundação cultural, dando início aos atrasos do futuro Museu da Gravura.
Dizem que a gravadora Fayga Ostrower teria pedido pessoalmente um espaço dedicado à gravura para Lerner, o sensibilizando para dar continuidade ao projeto inicial. Sérgio Mercer que agora ocupava o antigo cargo de Marques foi o responsável pela desenvolvimento do projeto a seguir, junto à política Lidia Dely, que teria simpatizado com a história do Barão do Serro Azul e levou adiante a proposta de colocar o Museu da Gravura em sua antiga casa, o Solar do Barão. Desse modo, em 1980, começam as obras para acomodarem o futuro Museu de Gravura, e seus futuros ateliês e salas de exposições. (Freitas, 2014)
Enquanto o Solar estava em obras, a II Mostra foi sediada no Centro de Criatividade novamente, mas logo em novembro de 1980 o Museu da Gravura seria parcialmente inaugurado com o acontecimento da III Mostra de Gravura da cidade. Em 1982 com a V Mostra, ela passa a ser Bienal e Pan-americana, dando uma maior margem de tempo para o melhor planejamento e dando boas-vindas a uma grande onda de novos artistas que trariam suas gravuras para a cidade de Curitiba.
Vimos que graças a I Mostra ainda temos grandes oportunidades para a gravura, como os ateliês e cursos que acontecem no Solar do Barão, além do Museu, que expõe anualmente a nova geração de gravadores que tempo após tempo não deixam a gravura ser apagada da história, dando um novo significado para o que é gravura em nosso mundo contemporâneo.
Por Larissa Caroline de Carvalho.
A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país.
Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.
O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.
A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.
O projeto de um salão de arte dedicado especialmente para gravura já existia no final da década de 60 em Curitiba, pensado por Ennio Marques Ferreira, que foi diretor do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Governo do Paraná e eventualmente diretor da Fundação Cultural de Curitiba juntamente com Fernando Calderari.
A Mostra em si foi realizada com apoio da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, sediada no Centro de Criatividade, localizado no Parque São Lourenço, e contou com 45 gravadores brasileiros que apresentaram um total 134 trabalhos de gravura. Dentro dos artistas convidados pela Fundação 15 deles foram premiados pelo júri participante, totalizando mais de 100 mil cruzeiros distribuídos (hoje R$36,36). A exposição ficou aberta ao público durante 28 dias, de 23 de novembro de 1978 a 18 de dezembro do mesmo ano.
Uma contrapartida da I mostra foi o I Seminário de Gravura sediado também no Centro de Criatividade em 2 dias de discussões e debates sobre o futuro da gravura e como se desenvolveria em Curitiba. Ao final do seminário foram publicadas reivindicações que enfatizavam a regulamentação, divulgação e preservação da gravura no Brasil, além de um abaixo-assinado que se concentrou em 3 demandas muito importantes.
As exigências feitas foram:
Após o término da Mostra, o principal objetivo foi cumprir com as exigências propostas pelo I Seminário, mas em 1979 houve a troca de prefeitos em Curitiba. Assumia o governo municipal Jaime Lerner e Ennio Marques deixava a fundação cultural, dando início aos atrasos do futuro Museu da Gravura.
Dizem que a gravadora Fayga Ostrower teria pedido pessoalmente um espaço dedicado à gravura para Lerner, o sensibilizando para dar continuidade ao projeto inicial. Sérgio Mercer que agora ocupava o antigo cargo de Marques foi o responsável pela desenvolvimento do projeto a seguir, junto à política Lidia Dely, que teria simpatizado com a história do Barão do Serro Azul e levou adiante a proposta de colocar o Museu da Gravura em sua antiga casa, o Solar do Barão. Desse modo, em 1980, começam as obras para acomodarem o futuro Museu de Gravura, e seus futuros ateliês e salas de exposições. (Freitas, 2014)
Enquanto o Solar estava em obras, a II Mostra foi sediada no Centro de Criatividade novamente, mas logo em novembro de 1980 o Museu da Gravura seria parcialmente inaugurado com o acontecimento da III Mostra de Gravura da cidade. Em 1982 com a V Mostra, ela passa a ser Bienal e Pan-americana, dando uma maior margem de tempo para o melhor planejamento e dando boas-vindas a uma grande onda de novos artistas que trariam suas gravuras para a cidade de Curitiba.
Vimos que graças a I Mostra ainda temos grandes oportunidades para a gravura, como os ateliês e cursos que acontecem no Solar do Barão, além do Museu, que expõe anualmente a nova geração de gravadores que tempo após tempo não deixam a gravura ser apagada da história, dando um novo significado para o que é gravura em nosso mundo contemporâneo.
Por Larissa Caroline de Carvalho.
A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país.
Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.
O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.
A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.