<span class="abre-texto">O que vai para a nova casa?</span> O que vai ficar? Quais as medidas que devem ser tomadas? De que eu preciso me desapegar? O que cabe lá? O que eu preciso adquirir? Como vou organizar os novos espaços? Quem vai me auxiliar nesse processo? Quem pode me visitar a qualquer hora, mesmo que esteja tudo virado de pernas pro ar?
E depois, quando o transporte é finalizado, é preciso paciência para ir conhecendo as peculiaridades do novo local: as escadas que me recordam outros tempos, o armário desnecessário, a urgência de uma cortina nova, a possibilidade de ter os recursos do cotidiano mais bem dispostos, a alegria quase esquecida de secar as roupas ao sol...
A minha recente mudança de residência, de um apartamento para um sobrado, ilustra bem as diversas metamorfoses apresentadas pela vida. De um momento para outro nos reconhecemos em transformação e precisamos identificar o que não mais serve e o que é necessário construir.
De um momento para outro nos perguntamos: como esqueci que eu gostava disso? Ou porque isso não me interessa mais?
Ou ainda: Em que momento me perdi de mim? Que estratégias eu preciso usar para encontrar o caminho de volta ou para não voltar ao mesmo caminho?
E no momento exato da mudança, quando o caos se instala, apenas a alguns permitimos que nos vejam como somos. Esses são os amigos (aqueles que sempre nos recordam quem realmente somos). Esses nos ajudam a descartar o que não mais precisamos e a arrumar o espaço interno para acolher a vida em plenitude.
Algumas pessoas se espantam com o número de mudanças de residência que já fiz.
Eu me espanto, às vezes, com as diversas Janes que já fui e com a possível reinvenção de outras tantas. Contemplo a todas com amorosidade. Não as julgo. Foram o que puderam ser... Elas serão o que puderem ser...
Nesse início de ano fui abençoada com a coincidência feliz de três mudanças: a restauração do vínculo matrimonial com o pai dos meus filhos biológicos, a decisão da aposentadoria como professora da rede estadual e a mudança de residência para um lugar em harmonia com essa nova etapa.
A cada dia tenho mais passado e isso traz potência ao meu agora. Não tenho curiosidade pelo futuro, mas sim, uma infinita ternura pelo instante presente. E nesse momento eu tenho as roupas secando ao sol no quintal da casa, tenho rosas vermelhas na porta da minha sala, um limão verde ao alcance da mão na sacada do meu quarto e um café quentinho passado na hora e trazido pra mim enquanto escrevo este texto...
A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país.
Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.
O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.
A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.
<span class="abre-texto">O que vai para a nova casa?</span> O que vai ficar? Quais as medidas que devem ser tomadas? De que eu preciso me desapegar? O que cabe lá? O que eu preciso adquirir? Como vou organizar os novos espaços? Quem vai me auxiliar nesse processo? Quem pode me visitar a qualquer hora, mesmo que esteja tudo virado de pernas pro ar?
E depois, quando o transporte é finalizado, é preciso paciência para ir conhecendo as peculiaridades do novo local: as escadas que me recordam outros tempos, o armário desnecessário, a urgência de uma cortina nova, a possibilidade de ter os recursos do cotidiano mais bem dispostos, a alegria quase esquecida de secar as roupas ao sol...
A minha recente mudança de residência, de um apartamento para um sobrado, ilustra bem as diversas metamorfoses apresentadas pela vida. De um momento para outro nos reconhecemos em transformação e precisamos identificar o que não mais serve e o que é necessário construir.
De um momento para outro nos perguntamos: como esqueci que eu gostava disso? Ou porque isso não me interessa mais?
Ou ainda: Em que momento me perdi de mim? Que estratégias eu preciso usar para encontrar o caminho de volta ou para não voltar ao mesmo caminho?
E no momento exato da mudança, quando o caos se instala, apenas a alguns permitimos que nos vejam como somos. Esses são os amigos (aqueles que sempre nos recordam quem realmente somos). Esses nos ajudam a descartar o que não mais precisamos e a arrumar o espaço interno para acolher a vida em plenitude.
Algumas pessoas se espantam com o número de mudanças de residência que já fiz.
Eu me espanto, às vezes, com as diversas Janes que já fui e com a possível reinvenção de outras tantas. Contemplo a todas com amorosidade. Não as julgo. Foram o que puderam ser... Elas serão o que puderem ser...
Nesse início de ano fui abençoada com a coincidência feliz de três mudanças: a restauração do vínculo matrimonial com o pai dos meus filhos biológicos, a decisão da aposentadoria como professora da rede estadual e a mudança de residência para um lugar em harmonia com essa nova etapa.
A cada dia tenho mais passado e isso traz potência ao meu agora. Não tenho curiosidade pelo futuro, mas sim, uma infinita ternura pelo instante presente. E nesse momento eu tenho as roupas secando ao sol no quintal da casa, tenho rosas vermelhas na porta da minha sala, um limão verde ao alcance da mão na sacada do meu quarto e um café quentinho passado na hora e trazido pra mim enquanto escrevo este texto...
A área destinada ao cultivo de soja no Brasil cresceu quase dez vezes entre 1985 e 2023, passando de 4,4 milhões para 40 milhões de hectares, o que corresponde a 14% de toda a área agropecuária do país.
Os dados divulgados pela rede MapBiomas nesta sexta-feira (6) mostram que, no período inicial analisado, de 1985 a 2008, a plantação de soja expandiu sobre 18 milhões de hectares, dos quais 30% (5,7 milhões de hectares) substituíram vegetação nativa e 26% (5 milhões de hectares) resultaram da conversão de pastagens.
O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, segundo dados do estudo O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgado nesta quarta-feira (4). Após quatro anos de lançamento, a ferramenta supera as transações com dinheiro em espécie.
A pesquisa indica que o Pix é utilizado por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Em 2021, quando o serviço estava em operação havia poucos meses, a adesão era de 46%, mas apenas 17% o usavam com frequência.