<span class="abre-texto">Caros leitores, quem de vocês nunca pensou em melhorar?</span> Ser uma pessoa melhor, ser melhor na sua profissão, evoluir num esporte que gosta. A maioria de nós busca estar sempre evoluindo.
Uma semana atrás, eu e um amigo estávamos conversando sobre um filme recém-lançado. O filme Matador de aluguel é uma regravação de um sucesso de 1989. Esse filme tem sido muito comentado, principalmente por pessoas que trabalham com atividade física, por causa do shape do ator principal.
Na conversa com meu amigo Luiz Henrique, mais conhecido como Ike, que atua na área de publicidade, ele sugeriu: "Por que você não aborda esse assunto, falando sobre como o ator se preparou para o papel?".
Ao contra-argumentar, respondi: "Tenho uma ideia de quais caminhos ele pode ter seguido para chegar a esse shape, já que já estive assim em um momento da minha vida. Mas, atualmente não estou perto disso, então não me sinto completamente à vontade para falar da teoria sem estar praticando".
Sim, somos muito críticos conosco mesmos. Então, de repente, me veio uma ideia: por que não me esforçar para buscar uma versão melhor de mim?
Interessante e inusitado nisso tudo é que tenho um grupo de longa data no WhatsApp, onde algumas mulheres falam sobre astrologia. Uma delas enviou um site de horóscopo, me cadastrei, mas nunca tinha acessado. No dia seguinte à conversa com meu amigo, e refletindo sobre isso, recebi um e-mail do site. Acessei, li sobre meu signo, e logo depois, sugeria que eu retirasse uma carta do Tarô. E fui! Após embaralhar, escolhi uma carta.
E aqui vem a parte curiosa e inusitada: a carta, Princesa de Ouros, dizia sobre resgatar a sensualidade e aconselhava a dar mais atenção aos hábitos alimentares e à aparência.
Ri, claro, mas era exatamente o que conversamos. Seria coincidência ou uma mensagem de confirmação de que deveria seguir esse caminho? Para os entusiastas de astrologia, um prato cheio.
Isso me motivou a estabelecer um objetivo de evolução. Nunca parei de praticar atividades físicas, mas desde a pandemia relaxei, especialmente na alimentação.
Decidi, por 30 dias, buscar uma versão melhor de mim. Não significa alcançar o shape do ator; não é o foco, mas pode ser um resultado das estratégias que implementarei.
O essencial é não nos compararmos a ninguém. Nossa evolução deve ser sempre relativa a nós mesmos. Comparar-se pode levar a frustrações. Devemos estabelecer metas, escolher estratégias e focar em nossos objetivos. Meu projeto começou ontem, 8 de abril, e tenho 30 dias para evoluir.
Os interessados podem me seguir no Instagram. O que alcançarei não sei, mas certamente, em 30 dias, serei uma versão melhor de mim.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
<span class="abre-texto">Caros leitores, quem de vocês nunca pensou em melhorar?</span> Ser uma pessoa melhor, ser melhor na sua profissão, evoluir num esporte que gosta. A maioria de nós busca estar sempre evoluindo.
Uma semana atrás, eu e um amigo estávamos conversando sobre um filme recém-lançado. O filme Matador de aluguel é uma regravação de um sucesso de 1989. Esse filme tem sido muito comentado, principalmente por pessoas que trabalham com atividade física, por causa do shape do ator principal.
Na conversa com meu amigo Luiz Henrique, mais conhecido como Ike, que atua na área de publicidade, ele sugeriu: "Por que você não aborda esse assunto, falando sobre como o ator se preparou para o papel?".
Ao contra-argumentar, respondi: "Tenho uma ideia de quais caminhos ele pode ter seguido para chegar a esse shape, já que já estive assim em um momento da minha vida. Mas, atualmente não estou perto disso, então não me sinto completamente à vontade para falar da teoria sem estar praticando".
Sim, somos muito críticos conosco mesmos. Então, de repente, me veio uma ideia: por que não me esforçar para buscar uma versão melhor de mim?
Interessante e inusitado nisso tudo é que tenho um grupo de longa data no WhatsApp, onde algumas mulheres falam sobre astrologia. Uma delas enviou um site de horóscopo, me cadastrei, mas nunca tinha acessado. No dia seguinte à conversa com meu amigo, e refletindo sobre isso, recebi um e-mail do site. Acessei, li sobre meu signo, e logo depois, sugeria que eu retirasse uma carta do Tarô. E fui! Após embaralhar, escolhi uma carta.
E aqui vem a parte curiosa e inusitada: a carta, Princesa de Ouros, dizia sobre resgatar a sensualidade e aconselhava a dar mais atenção aos hábitos alimentares e à aparência.
Ri, claro, mas era exatamente o que conversamos. Seria coincidência ou uma mensagem de confirmação de que deveria seguir esse caminho? Para os entusiastas de astrologia, um prato cheio.
Isso me motivou a estabelecer um objetivo de evolução. Nunca parei de praticar atividades físicas, mas desde a pandemia relaxei, especialmente na alimentação.
Decidi, por 30 dias, buscar uma versão melhor de mim. Não significa alcançar o shape do ator; não é o foco, mas pode ser um resultado das estratégias que implementarei.
O essencial é não nos compararmos a ninguém. Nossa evolução deve ser sempre relativa a nós mesmos. Comparar-se pode levar a frustrações. Devemos estabelecer metas, escolher estratégias e focar em nossos objetivos. Meu projeto começou ontem, 8 de abril, e tenho 30 dias para evoluir.
Os interessados podem me seguir no Instagram. O que alcançarei não sei, mas certamente, em 30 dias, serei uma versão melhor de mim.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.