Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Opinião

Artistas mulheres em 'Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba'

Este texto apresenta gravuras de sete mulheres artistas presentes na exposição Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba, realizada no MON.Este texto apresenta gravuras de sete mulheres artistas presentes na exposição Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba, realizada no MON.
Divulgação
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Dulce Osinski, E os anjos dizem amém, 1988, água-forte, água-tinta e ponta seca, 35 x 60 cm, Museu da Gravura, Curitiba.
Gracon

Este texto apresenta as gravuras de sete mulheres artistas presentes na exposição Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba, realizada no Museu Oscar Niemeyer, entre 14 de julho de 2017 e 25 de março de 2018, com curadoria da professora Stephanie Dahn Batista (UFPR). A mostra teve como objetivo analisar e contextualizar, dentro dos arquivos públicos dos museus de Curitiba (Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea, Museu da Gravura, Museu da Fotografia, Museu Metropolitano de Arte e acervo da Escola de Música e Belas Artes do Paraná), como se apresentavam, nas coleções dessas instituições, a representação do corpo humano na arte, mais especificamente, as imagens dos corpos nus nas produções artísticas produzidas durante os séculos XX e XXI.

A exposição contou com 99 trabalhos, distribuídos em 7 seções temáticas: “O corpo como objeto artístico”; “O corpo na academia”; “O corpo e seu desejo”; “O corpo invisível”; “O corpo fragmentado”; “O corpo bizarro e grotesco”; e “O corpo vem em gênero”. Dentre esses 99 trabalhos, 15 eram gravuras realizadas por artistas mulheres: Dulce Osinski (1962-), Eliana Zaroni (1954-), Estela Sandrini (1944-), Gilda Belczak (1944-1969), Louise Bourgeois (1911-2010), Maria Reichmann (1954-), Regina Ohlweiller (1954-) e Uiara Bartira (1949-). Na sequência, apresento essas obras. 

E os anjos dizem amém é uma gravura em metal da artista paranaense Dulce Osinski, que integrou a seção “Corpo bizarro e grotesco”. No trabalho, vemos duas pessoas deitadas; no alto ao centro, sobre elas, um animal; ao lado direito, dois anjos e a mão de uma pessoa. Das gravuras, essa é a que possui mais nuances de cor, entre o vermelho intenso, o amarelo e o azul.

A obra Mulheres, da artista paulistana Eliana Zaroni, também é uma gravura em metal, mas foi colocada na seção “O corpo invisível”. Na imagem, figuras femininas nuas estão dispostas sentadas de forma circular. As três figuras no primeiro plano têm os tons de pele mais claros, indicando que são mulheres brancas, seus corpos são mais magros em comparação ao da figura representada no segundo plano, que aparenta ter o tom de pele mais escuro.

Eliana Zaroni, Mulheres, sem data, ponta seca e água-forte,17,9 x 29,1 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A artista curitibana Estela Sandrini esteve presente na exposição com a obra Amor. De pequenas dimensões, é, como as anteriores, uma gravura em metal. No trabalho, vemos duas figuras, uma masculina e uma feminina, cujos corpos estão entrelaçados e quase desfigurados – percebemos que se tratam de corpos humanos pelo reconhecimento de suas faces.

Estela Sandrini, Amor, 1990, buril e ponta-seca, 6,8 x 17,7 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A gravura em metal da curitibana Gilda Belczak, na seção “O corpo invisível”, retrata uma figura feminina com idade avançada. Nela, uma senhora de cabelos curtos é vista em posição sentada, porém não há nenhum elemento cênico na imagem que apoie a figura, apenas um fundo esfumaçado. 

Belczak também participou, com duas gravuras, da seção “Corpo bizarro e grotesco”. Em uma delas, a silhueta dos corpos forma figuras espectrais, como se fossem fantasmas amontoados em um penhasco à beira-mar. A outra gravura mostra um grupo de cinco pessoas sentadas com os cabelos ao vento e o semblante triste, traduzido pelos olhos fundos, tais quais olheiras.

Gilda Belczak, Gravura III (matriz em cobre e impressão), 1970, ponta-seca e água-forte, 28 x 20 cm, Museu de Arte Contemporânea (matriz) e Museu da Gravura (impressão), Curitiba.
Gilda Belczak, sem título, sem data, água-forte, água-tinta e ponta-seca, 33,8 x 18 cm, Museu da Gravura, Curitiba. Gilda Belczak, sem título, 1969, ponta-seca, 25,1 x 17,5 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

Na seção “O corpo vem em gênero”, foram expostas quatro gravuras da artista franco-americana Louise Bourgeois pertencentes à Série Autobiográfica (1994). A temática está relacionada à vida da artista em Nova York na década de 1940 e às suas memórias de infância na França. A primeira gravura, como montada na exposição, em uma sequência da esquerda para direita, tem como título Birth, nascimento, e refere-se ao período em que a artista se tornou mãe. Na imagem, o cabelo da mãe se funde ao cabelo do neonato, como um cordão umbilical. Children in tub, crianças na banheira, é o título, bastante literal, da segunda gravura. Na terceira, Spying, espionagem, a cena se passa, como na anterior, em um ambiente fechado, dentro do qual uma figura feminina lava os cabelos em uma bacia. Aqui a artista retrata a visão de um voyeur, pois uma figura masculina, cujo rosto aparece na janela e refletido no espelho, a espia. A última gravura de Bourgeois exposta chama-se Mirror, espelho. Na cena, vemos um espelho que reflete a imagem de uma mulher dentro de uma banheira. Diferente da obra anterior, em que a personagem era observada por um voyeur, nesta última o olhar do espectador coincide com o ponto de vista da própria mulher que está se olhando no espelho durante o banho.

Louise Bourgeois, Série Autobiográfica (Nascimento, Crianças na banheira, Espionagem e Espelho), 1994, gravura em metal, Museu da Gravura, Curitiba.

As serigrafias da artista curitibana Maria Reichmann, que figuraram na seção “O corpo fragmentado”, diferenciam-se entre si pela cor do papel e pelo gênero das figuras retratadas: no papel amarelo, uma figura feminina, no azul, uma masculina. A artista representou um fragmento do corpo, a área pubiana e as coxas. As coxas femininas foram delimitadas por três linhas paralelas realizadas sem interrupção. Já as coxas da figura masculina foram feitas a partir de linhas curtas em diversas direções, formando hachuras. As coxas femininas “depiladas”; as masculinas, com pelos.

Maria Reichmann, sem título,1984, serigrafia, 17,5 x 12,3 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A gravura em metal da artista gaúcha Regina Ohlweiller integrou a seção “O corpo bizarro e grotesco”. Na imagem, vemos figuras humanas feitas com traços expressivos, que remetem aos desenhos infantis.

Regina Ohlweiller, sem título, sem data, água-forte, 23,3 x 16,8 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A curitibana Uiara Bartira teve duas gravuras em metal expostas na seção “O corpo e seu desejo”. A técnica usada é a maneira negra. As obras – ambas chamadas Um homem, uma mulher – mostram uma silhueta que se destaca sobre o fundo escuro. Elas foram penduradas uma acima da outra na parede. A de cima trazia o nu de costas em sentido vertical e a de baixo, o corpo feminino em nu frontal disposto horizontalmente.

Uiara Bartira, Um homem, uma mulher, 1989, maneira negra, 9,5 x 14,8 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

Este texto foi adaptado da minha dissertação de mestrado, intitulada A exposição “Vestidos em Arte: os Nus nos Acervos Públicos de Curitiba” e a incidência de ofensivas conservadoras, difundidas por meio das redes sociais digitais (2017-2021), que defendi na UTFPR. Para essa coluna, selecionei os trabalhos realizados especificamente por artistas gravadoras mulheres, com o intuito de dar-lhes visibilidade. A referida exposição apresentou ao público trabalhos designados como “nus” em diferentes linguagens artísticas. Dentro dessa temática, pudemos perceber como a linguagem da gravura proporciona inúmeras possibilidades de expressão visual por meio das diferentes técnicas que inscrevem corpos e estórias em metal e outros materiais.  

Por Ana Carolina Mendes Cerqueira Nobrega.

Última atualização
24/11/2023 9:09
Gracon
Grupo de pesquisa em Gravura Contemporânea da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

Mortes por PMs quase dobram no início de 2024, em São Paulo

Mortes por PMs quase dobram no início de 2024, em São Paulo

Redação Cidade Capital
26/7/2024 10:02

O número de mortes causadas por policiais militares no estado de São Paulo quase dobraram em relação ao primeiro semestre de 2023. Neste ano, foram registrados 296 óbitos, contra 154 no mesmo período do ano passado.

As operações policiais na Baixada Santista, como a Operação Escudo e a Operação Verão, são apontadas como fatores para o aumento da violência policial.

Decisões diárias e reflexões sobre o caos interno

Decisões diárias e reflexões sobre o caos interno

Carolina Schmitz da Silva
26/7/2024 9:27

Nesses últimos dias, meu diálogo interno teve entusiasmadas e atrapalhadas conversas, diante de momentos de puro prazer e outros de tormenta pura. 

A vida segue, os tempos bons e os desafios se apresentam.

Opinião

Artistas mulheres em 'Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba'

Este texto apresenta gravuras de sete mulheres artistas presentes na exposição Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba, realizada no MON.Este texto apresenta gravuras de sete mulheres artistas presentes na exposição Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba, realizada no MON.
Divulgação
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Dulce Osinski, E os anjos dizem amém, 1988, água-forte, água-tinta e ponta seca, 35 x 60 cm, Museu da Gravura, Curitiba.
Gracon
Grupo de pesquisa em Gravura Contemporânea da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
17/11/2023 10:06
Gracon

Artistas mulheres em 'Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba'

Este texto apresenta as gravuras de sete mulheres artistas presentes na exposição Vestidos em Arte: os nus nos acervos públicos de Curitiba, realizada no Museu Oscar Niemeyer, entre 14 de julho de 2017 e 25 de março de 2018, com curadoria da professora Stephanie Dahn Batista (UFPR). A mostra teve como objetivo analisar e contextualizar, dentro dos arquivos públicos dos museus de Curitiba (Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea, Museu da Gravura, Museu da Fotografia, Museu Metropolitano de Arte e acervo da Escola de Música e Belas Artes do Paraná), como se apresentavam, nas coleções dessas instituições, a representação do corpo humano na arte, mais especificamente, as imagens dos corpos nus nas produções artísticas produzidas durante os séculos XX e XXI.

A exposição contou com 99 trabalhos, distribuídos em 7 seções temáticas: “O corpo como objeto artístico”; “O corpo na academia”; “O corpo e seu desejo”; “O corpo invisível”; “O corpo fragmentado”; “O corpo bizarro e grotesco”; e “O corpo vem em gênero”. Dentre esses 99 trabalhos, 15 eram gravuras realizadas por artistas mulheres: Dulce Osinski (1962-), Eliana Zaroni (1954-), Estela Sandrini (1944-), Gilda Belczak (1944-1969), Louise Bourgeois (1911-2010), Maria Reichmann (1954-), Regina Ohlweiller (1954-) e Uiara Bartira (1949-). Na sequência, apresento essas obras. 

E os anjos dizem amém é uma gravura em metal da artista paranaense Dulce Osinski, que integrou a seção “Corpo bizarro e grotesco”. No trabalho, vemos duas pessoas deitadas; no alto ao centro, sobre elas, um animal; ao lado direito, dois anjos e a mão de uma pessoa. Das gravuras, essa é a que possui mais nuances de cor, entre o vermelho intenso, o amarelo e o azul.

A obra Mulheres, da artista paulistana Eliana Zaroni, também é uma gravura em metal, mas foi colocada na seção “O corpo invisível”. Na imagem, figuras femininas nuas estão dispostas sentadas de forma circular. As três figuras no primeiro plano têm os tons de pele mais claros, indicando que são mulheres brancas, seus corpos são mais magros em comparação ao da figura representada no segundo plano, que aparenta ter o tom de pele mais escuro.

Eliana Zaroni, Mulheres, sem data, ponta seca e água-forte,17,9 x 29,1 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A artista curitibana Estela Sandrini esteve presente na exposição com a obra Amor. De pequenas dimensões, é, como as anteriores, uma gravura em metal. No trabalho, vemos duas figuras, uma masculina e uma feminina, cujos corpos estão entrelaçados e quase desfigurados – percebemos que se tratam de corpos humanos pelo reconhecimento de suas faces.

Estela Sandrini, Amor, 1990, buril e ponta-seca, 6,8 x 17,7 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A gravura em metal da curitibana Gilda Belczak, na seção “O corpo invisível”, retrata uma figura feminina com idade avançada. Nela, uma senhora de cabelos curtos é vista em posição sentada, porém não há nenhum elemento cênico na imagem que apoie a figura, apenas um fundo esfumaçado. 

Belczak também participou, com duas gravuras, da seção “Corpo bizarro e grotesco”. Em uma delas, a silhueta dos corpos forma figuras espectrais, como se fossem fantasmas amontoados em um penhasco à beira-mar. A outra gravura mostra um grupo de cinco pessoas sentadas com os cabelos ao vento e o semblante triste, traduzido pelos olhos fundos, tais quais olheiras.

Gilda Belczak, Gravura III (matriz em cobre e impressão), 1970, ponta-seca e água-forte, 28 x 20 cm, Museu de Arte Contemporânea (matriz) e Museu da Gravura (impressão), Curitiba.
Gilda Belczak, sem título, sem data, água-forte, água-tinta e ponta-seca, 33,8 x 18 cm, Museu da Gravura, Curitiba. Gilda Belczak, sem título, 1969, ponta-seca, 25,1 x 17,5 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

Na seção “O corpo vem em gênero”, foram expostas quatro gravuras da artista franco-americana Louise Bourgeois pertencentes à Série Autobiográfica (1994). A temática está relacionada à vida da artista em Nova York na década de 1940 e às suas memórias de infância na França. A primeira gravura, como montada na exposição, em uma sequência da esquerda para direita, tem como título Birth, nascimento, e refere-se ao período em que a artista se tornou mãe. Na imagem, o cabelo da mãe se funde ao cabelo do neonato, como um cordão umbilical. Children in tub, crianças na banheira, é o título, bastante literal, da segunda gravura. Na terceira, Spying, espionagem, a cena se passa, como na anterior, em um ambiente fechado, dentro do qual uma figura feminina lava os cabelos em uma bacia. Aqui a artista retrata a visão de um voyeur, pois uma figura masculina, cujo rosto aparece na janela e refletido no espelho, a espia. A última gravura de Bourgeois exposta chama-se Mirror, espelho. Na cena, vemos um espelho que reflete a imagem de uma mulher dentro de uma banheira. Diferente da obra anterior, em que a personagem era observada por um voyeur, nesta última o olhar do espectador coincide com o ponto de vista da própria mulher que está se olhando no espelho durante o banho.

Louise Bourgeois, Série Autobiográfica (Nascimento, Crianças na banheira, Espionagem e Espelho), 1994, gravura em metal, Museu da Gravura, Curitiba.

As serigrafias da artista curitibana Maria Reichmann, que figuraram na seção “O corpo fragmentado”, diferenciam-se entre si pela cor do papel e pelo gênero das figuras retratadas: no papel amarelo, uma figura feminina, no azul, uma masculina. A artista representou um fragmento do corpo, a área pubiana e as coxas. As coxas femininas foram delimitadas por três linhas paralelas realizadas sem interrupção. Já as coxas da figura masculina foram feitas a partir de linhas curtas em diversas direções, formando hachuras. As coxas femininas “depiladas”; as masculinas, com pelos.

Maria Reichmann, sem título,1984, serigrafia, 17,5 x 12,3 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A gravura em metal da artista gaúcha Regina Ohlweiller integrou a seção “O corpo bizarro e grotesco”. Na imagem, vemos figuras humanas feitas com traços expressivos, que remetem aos desenhos infantis.

Regina Ohlweiller, sem título, sem data, água-forte, 23,3 x 16,8 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

A curitibana Uiara Bartira teve duas gravuras em metal expostas na seção “O corpo e seu desejo”. A técnica usada é a maneira negra. As obras – ambas chamadas Um homem, uma mulher – mostram uma silhueta que se destaca sobre o fundo escuro. Elas foram penduradas uma acima da outra na parede. A de cima trazia o nu de costas em sentido vertical e a de baixo, o corpo feminino em nu frontal disposto horizontalmente.

Uiara Bartira, Um homem, uma mulher, 1989, maneira negra, 9,5 x 14,8 cm, Museu da Gravura, Curitiba.

Este texto foi adaptado da minha dissertação de mestrado, intitulada A exposição “Vestidos em Arte: os Nus nos Acervos Públicos de Curitiba” e a incidência de ofensivas conservadoras, difundidas por meio das redes sociais digitais (2017-2021), que defendi na UTFPR. Para essa coluna, selecionei os trabalhos realizados especificamente por artistas gravadoras mulheres, com o intuito de dar-lhes visibilidade. A referida exposição apresentou ao público trabalhos designados como “nus” em diferentes linguagens artísticas. Dentro dessa temática, pudemos perceber como a linguagem da gravura proporciona inúmeras possibilidades de expressão visual por meio das diferentes técnicas que inscrevem corpos e estórias em metal e outros materiais.  

Por Ana Carolina Mendes Cerqueira Nobrega.

Gracon
Grupo de pesquisa em Gravura Contemporânea da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
Última atualização
24/11/2023 9:09

Mortes por PMs quase dobram no início de 2024, em São Paulo

Redação Cidade Capital
26/7/2024 10:02

O número de mortes causadas por policiais militares no estado de São Paulo quase dobraram em relação ao primeiro semestre de 2023. Neste ano, foram registrados 296 óbitos, contra 154 no mesmo período do ano passado.

As operações policiais na Baixada Santista, como a Operação Escudo e a Operação Verão, são apontadas como fatores para o aumento da violência policial.

Decisões diárias e reflexões sobre o caos interno

Carolina Schmitz da Silva
26/7/2024 9:27

Nesses últimos dias, meu diálogo interno teve entusiasmadas e atrapalhadas conversas, diante de momentos de puro prazer e outros de tormenta pura. 

A vida segue, os tempos bons e os desafios se apresentam.