Ministro Barroso bate palma para louco dançar quando fala sobre bolsonarismo
Um grupo de estudantes vaiou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a abertura do 59° Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília. O ministro respondeu com "nós derrotamos o bolsonarismo". Pronto.
Segundo a Folha de S. Paulo, deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ameaçam pedir o impeachment de Barroso. Mas qualquer pobre alma pode concluir que a imprecisão do ministro é uma agressão aos que têm o bolsonarismo no coração.
O site de notícias bolsonaristas Gazeta do Povo reserva, nesta tarde (13), sua capa para a manchete "Barroso confessa que lutou contra Bolsonaro. Oposição articula pedido de impeachment". Não li a reportagem, mas deve ser sobre algum assunto que nada tem a ver com a UNE. Isso porque o ministro, linguarudo ou não, nada confessou lá.
Tio do pátio
O que Barroso faz é bater palma para louco bolsonarista dançar. Ainda mais quando, ontem (12), o governo federal interrompeu o obsoleto projeto de educação cívico-militar. Os nobilíssimos militares da reserva perderam o bico de tio do pátio da escola.
Os governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciaram que vão manter as escolas tal qual projetadas por Bolsonaro. Os dois primeiros têm a esperança de herdar pelo menos uma parte do eleitorado do ex-presidente no caso de uma candidatura à Presidência da República.
Compreender o passado ajuda a construir um presente consciente
Compreender o passado ajuda a construir um presente consciente
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Preparar panquecas e viver é uma receita de amor e paciência
Preparar panquecas e viver é uma receita de amor e paciência
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
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