"O tempo passa, o tempo voa". Lembram daquela propaganda do Bamerindus? Pois é. Já estamos na metade de 2023 e a contagem regressiva para as próximas eleições municipais já começou.

Logo, logo, os partidos estarão organizados e as chapas (já estão correndo pra isso). Na Região Metropolitana de Curitiba é o assunto principal das rodinhas de política.

Quem vem aí? O fulano vai voltar? Sicrano é candidato? Um ano passa rápido demais e daqui a pouco estaremos no meio de mais uma campanha política.

PSD está adiantado

Um dos quadros mais tranquilos deve ser o de Curitiba (além de Piraquara, onde há um acordo, e me parece que deve ser cumprido).

O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) já foi o escolhido pelo próprio Rafael Greca (PSD) para sucedê-lo e tem o aval do governador Ratinho Júnior (PSD). As forças políticas da capital convergem para o "novo" na política. Eduardo costuma dizer que tem a política no sangue, pois cresceu ouvindo conversas do avô, Paulo Pimentel, ex-governador.

Eduardo agora corre contra o tempo. Tem agenda corrida todos os dias pelos quatro cantos da cidade. É um novato, e ,como os novatos, ainda precisa marcar território. Mais do que isso, ele sabe que não basta ser apoiado por Greca e Ratinho Júnior, precisa é do apoio do eleitor curitibano, que ainda pouco o conhece.

Novo vai de mulher

O primeiro adversário, quer dizer, adversária, já está "em campo": Indiara Barbosa (Novo), surpreendeu e se colocou à disposição para concorrer também à Prefeitura de Curitiba.

Com mais de 12 mil votos, Indiara foi a vereadora mais votada na história da Câmara Municipal, o que não é pouca coisa.

Cada um com o seu desafio: Eduardo com o de se tornar conhecido pelo eleitor, e Indiara, como me disse em entrevista à Rádio Cidade, por ser mulher, de entrar para a história de Curitiba.

Mas, calma, não apostem as fichas ainda. É cedo e o jogo nem começou. Teremos pelo menos uns dez candidatos.