Vítimas da tragédia de Brumadinho receiam impunidade após um voto favorável ao ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, no processo de habeas corpus. O caso, que completa cinco anos nesta quinta-feira (25), provocou a morte de 270 pessoas e destruiu na bacia do Rio Paraopeba. Andresa Rodrigues, presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum), questiona: "De que lado a Justiça quer ser lembrada? De qual lado?".
No processo criminal, 16 indivíduos, incluindo 11 da Vale e cinco da Tüv Süd, empresa alemã responsável pelo laudo de estabilidade da barragem, respondem por homicídio doloso qualificado e crimes ambientais. A defesa de Schvartsman tem sido ativa, apresentando diversos pedidos de habeas corpus, que inicialmente foram negados. A mudança de jurisdição do caso, ocorrida em dezembro de 2022, traz uma nova dinâmica, com possíveis interpretações legais diferentes daquelas adotadas pela Justiça de Minas Gerais.
A defesa de Schvartsman argumenta a falta de justa causa para a acusação, alegando desconhecimento do ex-presidente sobre as atividades que provocaram o colapso da barragem. Por outro lado, investigações da Polícia Federal (PF) apontam que a estrutura já estava em condição precária, contradizendo a defesa. Schvartsman foi indiciado tanto pela PF quanto pela Polícia Civil, com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) reforçando que ele estava ciente das condições da barragem.
O início do julgamento do habeas corpus, em 13 de dezembro, foi marcado pelo voto do relator, desembargador Boson Gambogi, favorável a Schvartsman. A decisão final está pendente dos votos restantes. A Avabrum organizou manifestações e criticou a posição de Gambogi, argumentando que o trancamento da ação penal por habeas corpus deve ser aplicado somente em situações excepcionais.
Josiane Melo, engenheira civil e membro da diretoria da Avabrum, que perdeu sua irmã na tragédia, manifesta sua revolta e desafia Schvartsman a provar sua inocência durante o julgamento: "Ficamos muito revoltados. Se ele acha que não participou de nada, ele tem que provar durante o julgamento. Quem deve não teme".
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
Vítimas da tragédia de Brumadinho receiam impunidade após um voto favorável ao ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, no processo de habeas corpus. O caso, que completa cinco anos nesta quinta-feira (25), provocou a morte de 270 pessoas e destruiu na bacia do Rio Paraopeba. Andresa Rodrigues, presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum), questiona: "De que lado a Justiça quer ser lembrada? De qual lado?".
No processo criminal, 16 indivíduos, incluindo 11 da Vale e cinco da Tüv Süd, empresa alemã responsável pelo laudo de estabilidade da barragem, respondem por homicídio doloso qualificado e crimes ambientais. A defesa de Schvartsman tem sido ativa, apresentando diversos pedidos de habeas corpus, que inicialmente foram negados. A mudança de jurisdição do caso, ocorrida em dezembro de 2022, traz uma nova dinâmica, com possíveis interpretações legais diferentes daquelas adotadas pela Justiça de Minas Gerais.
A defesa de Schvartsman argumenta a falta de justa causa para a acusação, alegando desconhecimento do ex-presidente sobre as atividades que provocaram o colapso da barragem. Por outro lado, investigações da Polícia Federal (PF) apontam que a estrutura já estava em condição precária, contradizendo a defesa. Schvartsman foi indiciado tanto pela PF quanto pela Polícia Civil, com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) reforçando que ele estava ciente das condições da barragem.
O início do julgamento do habeas corpus, em 13 de dezembro, foi marcado pelo voto do relator, desembargador Boson Gambogi, favorável a Schvartsman. A decisão final está pendente dos votos restantes. A Avabrum organizou manifestações e criticou a posição de Gambogi, argumentando que o trancamento da ação penal por habeas corpus deve ser aplicado somente em situações excepcionais.
Josiane Melo, engenheira civil e membro da diretoria da Avabrum, que perdeu sua irmã na tragédia, manifesta sua revolta e desafia Schvartsman a provar sua inocência durante o julgamento: "Ficamos muito revoltados. Se ele acha que não participou de nada, ele tem que provar durante o julgamento. Quem deve não teme".
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.