As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul desde a última semana já impactaram cerca de 844.673 pessoas. De acordo com o boletim da Defesa Civil, o estado registra 78 mortes confirmadas e investiga outras quatro. Há 175 feridos e 105 pessoas desaparecidas.
Por causa do mau tempo, 134.331 moradores tiveram que abandonar suas casas. Ao todo, 115.844 pessoas estão desalojadas e 18.487 vivem em abrigos temporários. Dos 497 municípios do estado, 341 sofreram com incidentes relacionados às chuvas.
Esse desastre já supera a última catástrofe ambiental de grande escala na região, que ocorreu em setembro de 2023, quando um ciclone extratropical provocou a morte de 54 pessoas.
As consequências das chuvas também se estendem aos serviços de infraestrutura. São mais de 260 mil unidades sem energia elétrica, o que representa 27% do total de clientes, e 894 mil pessoas sem abastecimento de água.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informa que existem 110 trechos de 61 rodovias afetados, com bloqueios totais ou parciais, dificultando a mobilidade na região. A Secretaria de Logística e Transportes (Selt) está empenhada em desobstruir as estradas o mais breve possível.
Também foram divulgados dados em relação às escolas afetadas pelas enchentes, o que inclui as que foram danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte e de acesso, entre outras questões. Nessa situação, há 733 escolas em 229 municípios, com 247.228 estudantes impactados.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul desde a última semana já impactaram cerca de 844.673 pessoas. De acordo com o boletim da Defesa Civil, o estado registra 78 mortes confirmadas e investiga outras quatro. Há 175 feridos e 105 pessoas desaparecidas.
Por causa do mau tempo, 134.331 moradores tiveram que abandonar suas casas. Ao todo, 115.844 pessoas estão desalojadas e 18.487 vivem em abrigos temporários. Dos 497 municípios do estado, 341 sofreram com incidentes relacionados às chuvas.
Esse desastre já supera a última catástrofe ambiental de grande escala na região, que ocorreu em setembro de 2023, quando um ciclone extratropical provocou a morte de 54 pessoas.
As consequências das chuvas também se estendem aos serviços de infraestrutura. São mais de 260 mil unidades sem energia elétrica, o que representa 27% do total de clientes, e 894 mil pessoas sem abastecimento de água.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informa que existem 110 trechos de 61 rodovias afetados, com bloqueios totais ou parciais, dificultando a mobilidade na região. A Secretaria de Logística e Transportes (Selt) está empenhada em desobstruir as estradas o mais breve possível.
Também foram divulgados dados em relação às escolas afetadas pelas enchentes, o que inclui as que foram danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte e de acesso, entre outras questões. Nessa situação, há 733 escolas em 229 municípios, com 247.228 estudantes impactados.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.