A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) celebra 167 anos nesta quinta-feira (7) e, em comemoração, estreia a nova temporada do projeto Ler Junto, liderado pelo professor de Literatura Guilherme Shibata, e a Oficina Permanente de Poesia, sob a coordenação da escritora Lilia Souza, membro da Academia Paranaense da Poesia.
Os encontros do Ler Junto com Shibata estão marcados para às segundas-feiras no Auditório, agora com um novo horário: às 18h30. Nesta segunda-feira (4) será lido o conto “Feliz Aniversário”, de Clarice Lispector.
A Oficina Permanente de Poesia com Lilia Souza ocorre às quintas-feiras, das 18h às 19h45, no espaço Coworking da Biblioteca. As sessões incluem práticas de criação poética e reuniões sobre trovas, com a participação de membros da Academia Paranaense da Poesia e convidados da cena literária do estado.
Além disso, a BPP oferece no dia 7, das 13h às 17h, uma oficina de acessibilidade nos sistemas Android e iOS para pessoas com deficiência visual, uma iniciativa da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Social e Família, através do Conselho Estadual do Direito da Pessoa com Deficiência.
O diretor da BPP, Luiz Felipe Leprevost, destaca o trabalho desenvolvido pela instituição. “São 167 anos de portas abertas, contribuindo de forma democrática com a formação de leitores e leitoras, com a construção da cultura do Estado e do País”, disse.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) celebra 167 anos nesta quinta-feira (7) e, em comemoração, estreia a nova temporada do projeto Ler Junto, liderado pelo professor de Literatura Guilherme Shibata, e a Oficina Permanente de Poesia, sob a coordenação da escritora Lilia Souza, membro da Academia Paranaense da Poesia.
Os encontros do Ler Junto com Shibata estão marcados para às segundas-feiras no Auditório, agora com um novo horário: às 18h30. Nesta segunda-feira (4) será lido o conto “Feliz Aniversário”, de Clarice Lispector.
A Oficina Permanente de Poesia com Lilia Souza ocorre às quintas-feiras, das 18h às 19h45, no espaço Coworking da Biblioteca. As sessões incluem práticas de criação poética e reuniões sobre trovas, com a participação de membros da Academia Paranaense da Poesia e convidados da cena literária do estado.
Além disso, a BPP oferece no dia 7, das 13h às 17h, uma oficina de acessibilidade nos sistemas Android e iOS para pessoas com deficiência visual, uma iniciativa da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Social e Família, através do Conselho Estadual do Direito da Pessoa com Deficiência.
O diretor da BPP, Luiz Felipe Leprevost, destaca o trabalho desenvolvido pela instituição. “São 167 anos de portas abertas, contribuindo de forma democrática com a formação de leitores e leitoras, com a construção da cultura do Estado e do País”, disse.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.