Após um período de férias coletivas entre os dias 12 e 16 de junho, a Renault do Brasil começa hoje (3) a paralisação de mil funcionários, em adesão ao modelo "lay-off". O termo, relativamente novo no noticiário, é descrito pelo Dicionário Oxford como "o ato de deixar as pessoas desempregadas porque não há mais trabalho disponível para elas".
Em comunicado oficial enviado à Cidade Capital, a empresa informa que utiliza ferramentas de flexibilidade previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para ajustar a produção à demanda de mercado, o que colabora com a definição do dicionário.
Estima-se que a medida dure entre dois e três meses. Durante esse período, o salário líquido dos trabalhadores é limitado a até 85%, enquanto os benefícios são mantidos. Além disso, os funcionários são encaminhados ao Senai, e podem receber uma bolsa de qualificação paga por contribuintes.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
Após um período de férias coletivas entre os dias 12 e 16 de junho, a Renault do Brasil começa hoje (3) a paralisação de mil funcionários, em adesão ao modelo "lay-off". O termo, relativamente novo no noticiário, é descrito pelo Dicionário Oxford como "o ato de deixar as pessoas desempregadas porque não há mais trabalho disponível para elas".
Em comunicado oficial enviado à Cidade Capital, a empresa informa que utiliza ferramentas de flexibilidade previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para ajustar a produção à demanda de mercado, o que colabora com a definição do dicionário.
Estima-se que a medida dure entre dois e três meses. Durante esse período, o salário líquido dos trabalhadores é limitado a até 85%, enquanto os benefícios são mantidos. Além disso, os funcionários são encaminhados ao Senai, e podem receber uma bolsa de qualificação paga por contribuintes.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.