A obra literária "Simiarum et vespertilionum Brasiliensium species novae", escrita em 1823 pelo zoólogo alemão Johann Baptist von Spix, foi recuperada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (1º), em Londres, Reino Unido. O livro, que havia sido furtado em 2008 do Museu Emílio Goeldi, em Belém, no Pará, faz parte de uma série que estuda a fauna e flora brasileiras.
A investigação contou com a cooperação policial internacional e com a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard), através da Unidade de Artes e Antiguidades.
Em dezembro de 2023, a PF resgatou a obra "Reise in Chile und auf dem Amazonstrome", do naturalista suíço Eduard Friedrich Poeppig, na Argentina. Em março deste ano, outro livro, "De India utriusque re naturali et medica", também foi recuperado em Londres. Ambos foram furtados do mesmo museu.
"A repatriação dessas obras literárias é um marco fundamental para o Brasil, mostrando nosso compromisso com a preservação do patrimônio cultural e estabelecendo um precedente para a recuperação de elementos históricos", afirma a PF, em nota.
Johann Baptist von Spix, nascido em 1781 na cidade de Höchstadt an der Aisch, no Reino da Baviera, foi filósofo e médico. Em 1810, foi contratado pela Academia Real de Ciências para organizar o museu de zoologia em Munique. Poucos anos depois, liderou uma expedição científica no Brasil, conhecida como missão Austro-Bávara, que acompanhou a arquiduquesa austríaca Leopoldina, futura esposa do príncipe herdeiro D. Pedro I. Durante essa expedição (1817-1820), percorreu 10 mil quilômetros e catalogou 3.381 espécies de animais, além de documentar línguas indígenas e coletar uma vasta quantidade de material etnológico.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
A obra literária "Simiarum et vespertilionum Brasiliensium species novae", escrita em 1823 pelo zoólogo alemão Johann Baptist von Spix, foi recuperada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (1º), em Londres, Reino Unido. O livro, que havia sido furtado em 2008 do Museu Emílio Goeldi, em Belém, no Pará, faz parte de uma série que estuda a fauna e flora brasileiras.
A investigação contou com a cooperação policial internacional e com a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard), através da Unidade de Artes e Antiguidades.
Em dezembro de 2023, a PF resgatou a obra "Reise in Chile und auf dem Amazonstrome", do naturalista suíço Eduard Friedrich Poeppig, na Argentina. Em março deste ano, outro livro, "De India utriusque re naturali et medica", também foi recuperado em Londres. Ambos foram furtados do mesmo museu.
"A repatriação dessas obras literárias é um marco fundamental para o Brasil, mostrando nosso compromisso com a preservação do patrimônio cultural e estabelecendo um precedente para a recuperação de elementos históricos", afirma a PF, em nota.
Johann Baptist von Spix, nascido em 1781 na cidade de Höchstadt an der Aisch, no Reino da Baviera, foi filósofo e médico. Em 1810, foi contratado pela Academia Real de Ciências para organizar o museu de zoologia em Munique. Poucos anos depois, liderou uma expedição científica no Brasil, conhecida como missão Austro-Bávara, que acompanhou a arquiduquesa austríaca Leopoldina, futura esposa do príncipe herdeiro D. Pedro I. Durante essa expedição (1817-1820), percorreu 10 mil quilômetros e catalogou 3.381 espécies de animais, além de documentar línguas indígenas e coletar uma vasta quantidade de material etnológico.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.