A partir desta terça-feira (9), o Memorial de Curitiba, localizado no Largo da Ordem, estará fechado temporariamente para a realização de obras focadas na melhoria da acessibilidade. As intervenções, previstas para serem concluídas em fevereiro, ocorrem no térreo do espaço cultural, que é um dos principais da cidade.
O projeto de melhorias, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e coordenado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas, inclui a instalação de uma faixa contínua de piso acessível na Praça Iguaçu, revestida em paralelepípedos reciclados das ruas Vicente Machado e Saldanha Marinho. O objetivo é tornar o ambiente mais inclusivo e acessível, conectando-se à faixa já existente no Largo da Ordem e integrando todo o espaço.
“O piso será adaptado para garantir a circulação segura de pessoas com dificuldade de locomoção. Essa intervenção se conectará à faixa já existente no Largo da Ordem, integrando todo o espaço de maneira acessível”, afirma Mauro Magnabosco, arquiteto responsável pelo projeto.
Além disso, uma plataforma elevatória será instalada no palco da Praça Iguaçu, facilitando a acessibilidade para apresentações cênicas e musicais. As discussões e planejamentos finais para as obras ocorreram nesta segunda-feira (8), em uma reunião entre Ana Cristina de Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, e equipes do Ippuc e da Secretaria de Obras.
"São intervenções importantes e que atendem as necessidades do público e também dos artistas, independentemente da condição física”, destaca Ana Castro.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
A partir desta terça-feira (9), o Memorial de Curitiba, localizado no Largo da Ordem, estará fechado temporariamente para a realização de obras focadas na melhoria da acessibilidade. As intervenções, previstas para serem concluídas em fevereiro, ocorrem no térreo do espaço cultural, que é um dos principais da cidade.
O projeto de melhorias, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e coordenado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas, inclui a instalação de uma faixa contínua de piso acessível na Praça Iguaçu, revestida em paralelepípedos reciclados das ruas Vicente Machado e Saldanha Marinho. O objetivo é tornar o ambiente mais inclusivo e acessível, conectando-se à faixa já existente no Largo da Ordem e integrando todo o espaço.
“O piso será adaptado para garantir a circulação segura de pessoas com dificuldade de locomoção. Essa intervenção se conectará à faixa já existente no Largo da Ordem, integrando todo o espaço de maneira acessível”, afirma Mauro Magnabosco, arquiteto responsável pelo projeto.
Além disso, uma plataforma elevatória será instalada no palco da Praça Iguaçu, facilitando a acessibilidade para apresentações cênicas e musicais. As discussões e planejamentos finais para as obras ocorreram nesta segunda-feira (8), em uma reunião entre Ana Cristina de Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, e equipes do Ippuc e da Secretaria de Obras.
"São intervenções importantes e que atendem as necessidades do público e também dos artistas, independentemente da condição física”, destaca Ana Castro.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.