Lançado em português nas últimas horas, Além da empatia (Editora Autonomia, 360 p., R$ 170) trata, dentre outros assuntos, do manejo das relações humanas. O texto original é de Richard Erskine, Janet Moursund, e Rebecca Trautmann.
As analistas transacionais e mentoras integrativas relacionais Maku de Almeida e Carolina Schmitz da Silva integram o conselho editorial da versão brasileira. Elas escrevem para o Cidade Capital aos domingos e sextas-feiras, respectivamente. As analistas Ede Lanir Ferreira e Tatiane Medeiros Cunha completam a equipe.
Nesta entrevista, concedida ao jornalista Vinícius Sgarbe, Maku informa sobre a concepção do projeto, sobre o lançamento, e sobre suas percepções individuais.
Sgarbe: Maku, esta é a primeira vez que você aparece no Cidade Capital como notícia, por ocasião do lançamento do livro Além da empatia. O portal está familiarizado com sua coluna dominical. O que a coluna e o livro têm em comum?
Maku: Ambos fazem parte do núcleo do meu propósito, que é estudar e disseminar conhecimentos que possam ser úteis para um viver pleno. Aqui do meu canto, de onde observo o mundo e seus habitantes, parece que quando conhecemos nossos fenômenos conseguimos escapar da abdução. Quanto mais conheço e observo, menos refém sou das circunstâncias. A coluna e este livro oferecem insumos para a expansão da compreensão.
S.: Como foi o trabalho até o lançamento do livro?
M.: Este é o segundo livro da saga. Falo em nome de quatro mulheres especiais, estudiosas e interessadas em aprender. Cada pedaço aprendido beliscava a vontade de espalhar conceitos, ideias, e insights aos quatro ventos. Ede, Tati, Carol e eu decidimos trazer para o Brasil livros que abordam aspectos do comportamento e de intervenções para o desenvolvimento humano, antes só encontrados em outros países. A teoria que oferece lastro para nosso processo de priorização é a Análise Transacional, uma teoria humanista de comportamento e intervenção criada pelo psiquiatra canadense Dr. Eric Berne.
S.: Como o trabalho foi divido entre vocês?
M.: Para viabilizar os custos inerentes ao mercado editorial, que é complexo, nós mesmas operacionalizamos todas as fases de produção, à exceção das criações gráficas. Diagramação e edição são feitas pelo competente profissional Renato Bedore. Assumimos, como grupo, negociar compra dos direitos, traduzir, revisar, providenciar a impressão e a distribuição. Assim o preço final é viável e alinhado com a realidade brasileira. Ou seja, toda a produção foi coletiva e não fatiada em tarefas.
S.: O trabalho do grupo foi influenciado pelo conteúdo do livro, já que ele é justamente sobre relações humanas?
M.: Ao lidar com os conteúdos, aprendemos aprofundamos e lidamos com nossos processos internos – devidamente acolhidos em um campo relacional pautado pelo respeito e pelo amor incondicional. A beleza do processo é que usufruímos de vários momentos de metacognição e metaconsciência. São camadas de maravilhamento: a experiência da convivência continuada, a manutenção do propósito, o fortalecimento conjunto para suportar palavras, gestos e ações desqualificadores.
S.: Pode nos contar algum destaque do livro?
M.: Escrito por líderes no campo da psicoterapia relacional integrativa, o livro oferece uma metodologia para ajudar as pessoas a redescobrirem sua capacidade de manter relacionamentos genuínos e, assim, melhorar a saúde psicológica. Um princípio central é o foco relacional. Todas as pessoas buscam relacionamentos e são interdependentes ao longo da vida. Quem somos e o que fazemos ocorre sempre dentro de uma rica matriz de relacionamentos. Quando as necessidades relacionais de uma pessoa são repetidamente insatisfeitas, o resultado é sofrimento emocional. Ansiedade, depressão, conflitos interpessoais e distúrbios fisiológicos são reações a repetidos rompimentos em relacionamentos primários. É por meio de relacionamentos interpessoais que as necessidades são satisfeitas e que recebemos o ímpeto para crescer e mudar.
S.: Qual você acha que é o principal público do livro? E quem poderia se surpreender com o conteúdo?
M.: Podem aplicar total ou parcialmente, com sucesso: psicoterapeutas, mentores, gestores de equipes e de pessoas. O livro fornece, com linguagem simples e atraente, conteúdos que permitem sintonizar comunicação e relacionamentos. Assim, a pessoa que passear seus olhos e pensamento neste livro pode trazer para sua vida reflexões e práticas simples e poderosas. A proposta revolucionária do livro que poderá surpreender é a mudança de posição do mediador de desenvolvimento ou de cura que partilha o campo relacional de cura.
S.: Onde o livro pode ser comprado, e quais os próximos passos?
M.: A edição é limitadíssima. De fato, adquirimos direitos para uma impressão com 500 volumes – dentro da nossa capacidade de gestão do projeto. Minha sugestão é que, caso tenham curiosidade, corram até o site e aproveitem o preço de lançamento que vai até o dia 30 de junho. A venda do livro viabiliza trazer o próximo título. E la nave va! Lançado o Além da empatia, já iniciamos um novo projeto.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.
Lançado em português nas últimas horas, Além da empatia (Editora Autonomia, 360 p., R$ 170) trata, dentre outros assuntos, do manejo das relações humanas. O texto original é de Richard Erskine, Janet Moursund, e Rebecca Trautmann.
As analistas transacionais e mentoras integrativas relacionais Maku de Almeida e Carolina Schmitz da Silva integram o conselho editorial da versão brasileira. Elas escrevem para o Cidade Capital aos domingos e sextas-feiras, respectivamente. As analistas Ede Lanir Ferreira e Tatiane Medeiros Cunha completam a equipe.
Nesta entrevista, concedida ao jornalista Vinícius Sgarbe, Maku informa sobre a concepção do projeto, sobre o lançamento, e sobre suas percepções individuais.
Sgarbe: Maku, esta é a primeira vez que você aparece no Cidade Capital como notícia, por ocasião do lançamento do livro Além da empatia. O portal está familiarizado com sua coluna dominical. O que a coluna e o livro têm em comum?
Maku: Ambos fazem parte do núcleo do meu propósito, que é estudar e disseminar conhecimentos que possam ser úteis para um viver pleno. Aqui do meu canto, de onde observo o mundo e seus habitantes, parece que quando conhecemos nossos fenômenos conseguimos escapar da abdução. Quanto mais conheço e observo, menos refém sou das circunstâncias. A coluna e este livro oferecem insumos para a expansão da compreensão.
S.: Como foi o trabalho até o lançamento do livro?
M.: Este é o segundo livro da saga. Falo em nome de quatro mulheres especiais, estudiosas e interessadas em aprender. Cada pedaço aprendido beliscava a vontade de espalhar conceitos, ideias, e insights aos quatro ventos. Ede, Tati, Carol e eu decidimos trazer para o Brasil livros que abordam aspectos do comportamento e de intervenções para o desenvolvimento humano, antes só encontrados em outros países. A teoria que oferece lastro para nosso processo de priorização é a Análise Transacional, uma teoria humanista de comportamento e intervenção criada pelo psiquiatra canadense Dr. Eric Berne.
S.: Como o trabalho foi divido entre vocês?
M.: Para viabilizar os custos inerentes ao mercado editorial, que é complexo, nós mesmas operacionalizamos todas as fases de produção, à exceção das criações gráficas. Diagramação e edição são feitas pelo competente profissional Renato Bedore. Assumimos, como grupo, negociar compra dos direitos, traduzir, revisar, providenciar a impressão e a distribuição. Assim o preço final é viável e alinhado com a realidade brasileira. Ou seja, toda a produção foi coletiva e não fatiada em tarefas.
S.: O trabalho do grupo foi influenciado pelo conteúdo do livro, já que ele é justamente sobre relações humanas?
M.: Ao lidar com os conteúdos, aprendemos aprofundamos e lidamos com nossos processos internos – devidamente acolhidos em um campo relacional pautado pelo respeito e pelo amor incondicional. A beleza do processo é que usufruímos de vários momentos de metacognição e metaconsciência. São camadas de maravilhamento: a experiência da convivência continuada, a manutenção do propósito, o fortalecimento conjunto para suportar palavras, gestos e ações desqualificadores.
S.: Pode nos contar algum destaque do livro?
M.: Escrito por líderes no campo da psicoterapia relacional integrativa, o livro oferece uma metodologia para ajudar as pessoas a redescobrirem sua capacidade de manter relacionamentos genuínos e, assim, melhorar a saúde psicológica. Um princípio central é o foco relacional. Todas as pessoas buscam relacionamentos e são interdependentes ao longo da vida. Quem somos e o que fazemos ocorre sempre dentro de uma rica matriz de relacionamentos. Quando as necessidades relacionais de uma pessoa são repetidamente insatisfeitas, o resultado é sofrimento emocional. Ansiedade, depressão, conflitos interpessoais e distúrbios fisiológicos são reações a repetidos rompimentos em relacionamentos primários. É por meio de relacionamentos interpessoais que as necessidades são satisfeitas e que recebemos o ímpeto para crescer e mudar.
S.: Qual você acha que é o principal público do livro? E quem poderia se surpreender com o conteúdo?
M.: Podem aplicar total ou parcialmente, com sucesso: psicoterapeutas, mentores, gestores de equipes e de pessoas. O livro fornece, com linguagem simples e atraente, conteúdos que permitem sintonizar comunicação e relacionamentos. Assim, a pessoa que passear seus olhos e pensamento neste livro pode trazer para sua vida reflexões e práticas simples e poderosas. A proposta revolucionária do livro que poderá surpreender é a mudança de posição do mediador de desenvolvimento ou de cura que partilha o campo relacional de cura.
S.: Onde o livro pode ser comprado, e quais os próximos passos?
M.: A edição é limitadíssima. De fato, adquirimos direitos para uma impressão com 500 volumes – dentro da nossa capacidade de gestão do projeto. Minha sugestão é que, caso tenham curiosidade, corram até o site e aproveitem o preço de lançamento que vai até o dia 30 de junho. A venda do livro viabiliza trazer o próximo título. E la nave va! Lançado o Além da empatia, já iniciamos um novo projeto.
O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.
O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.