Corrida para a Prefeitura de Curitiba

Curitiba

Enedina Alves, a primeira engenheira negra do Brasil, é homenageada em Curitiba

Enedina Alves, pioneira da engenharia civil, é homenageada com estátua que simboliza sua trajetória de luta e resiliência.Enedina Alves, pioneira da engenharia civil, é homenageada com estátua que simboliza sua trajetória de luta e resiliência.
Cido Marques
/
FCC

Uma estátua em homenagem a Enedina Alves, a primeira mulher a se formar em Engenharia Civil no Sul do Brasil e a primeira engenheira negra do país, foi concluída recentemente e será instalada na Rua XV de Novembro, em Curitiba. A obra, uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba e o Centro Universitário Internacional Uninter, fica próxima ao Edifício Garcez, sede da instituição de ensino. A entrega oficial da estátua à cidade está prevista para janeiro de 2024.

Lizete Marques, sobrinha de Enedina, acompanhada de seu neto Daniel Marques Filho, visitou o Memorial Paranista, no Ateliê de Escultura, para ver a escultura recém-concluída de sua tia. Lizete relembra com carinho as palavras de Enedina: "Estuda menina, estuda muito!", destacando o impacto transformador que ela teve na família. Desde Enedina, conhecida carinhosamente como Tia Dininha, a educação tornou-se um valor inestimável para os Marques, motivando todos a seguirem seus passos.

Inspirada pela tia, Lizete seguiu uma carreira em Educação Física, tornando-se professora. Ela expressa sua emoção durante a visita: "Me emocionei muito. Esperamos reconhecimento, mas nunca imaginei que seria assim. Agora, ela será lembrada nas salas de aula, e isso é o que precisa ser destacado. Talvez agora as pessoas também possam ter ela como exemplo."

Ana Cristina de Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, enfatiza a importância da obra para a cidade, ressaltando seu papel em resgatar a história e a memória de uma figura tão significativa como Enedina, e sua localização estratégica no corredor da Rua XV, acessível a todos os cidadãos.

Marco Eleutério, diretor Executivo da Uniter, também se pronunciou sobre a homenagem a Enedina. Ele destaca a representatividade da estátua como símbolo de superação, determinação e persistência, celebrando a jornada de Enedina, que transformou sua vida pela educação em um contexto histórico adverso para mulheres negras.

A estátua de Enedina Alves não é apenas um marco artístico; ela simboliza a luta, a resiliência e a importância da educação como ferramenta de transformação social. Sua presença em um local de destaque em Curitiba serve como uma lembrança constante de seu legado e como inspiração para gerações presentes e futuras, reforçando a necessidade de reconhecer e valorizar as contribuições de personalidades históricas que abriram caminho para muitos outros.

Última atualização
12/12/2023 10:13

Brasil bate recorde na geração de energia eólica em novembro de 2024

Brasil bate recorde na geração de energia eólica em novembro de 2024

Redação Cidade Capital
10/12/2024 10:21

O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.

Filme ‘Ainda estou aqui’ recebe indicação ao Globo de Ouro

Filme ‘Ainda estou aqui’ recebe indicação ao Globo de Ouro

Redação Cidade Capital
10/12/2024 10:02

O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman

Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira. 

Curitiba

Enedina Alves, a primeira engenheira negra do Brasil, é homenageada em Curitiba

Enedina Alves, pioneira da engenharia civil, é homenageada com estátua que simboliza sua trajetória de luta e resiliência.Enedina Alves, pioneira da engenharia civil, é homenageada com estátua que simboliza sua trajetória de luta e resiliência.
Cido Marques
/
FCC

Enedina Alves, a primeira engenheira negra do Brasil, é homenageada em Curitiba

Uma estátua em homenagem a Enedina Alves, a primeira mulher a se formar em Engenharia Civil no Sul do Brasil e a primeira engenheira negra do país, foi concluída recentemente e será instalada na Rua XV de Novembro, em Curitiba. A obra, uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba e o Centro Universitário Internacional Uninter, fica próxima ao Edifício Garcez, sede da instituição de ensino. A entrega oficial da estátua à cidade está prevista para janeiro de 2024.

Lizete Marques, sobrinha de Enedina, acompanhada de seu neto Daniel Marques Filho, visitou o Memorial Paranista, no Ateliê de Escultura, para ver a escultura recém-concluída de sua tia. Lizete relembra com carinho as palavras de Enedina: "Estuda menina, estuda muito!", destacando o impacto transformador que ela teve na família. Desde Enedina, conhecida carinhosamente como Tia Dininha, a educação tornou-se um valor inestimável para os Marques, motivando todos a seguirem seus passos.

Inspirada pela tia, Lizete seguiu uma carreira em Educação Física, tornando-se professora. Ela expressa sua emoção durante a visita: "Me emocionei muito. Esperamos reconhecimento, mas nunca imaginei que seria assim. Agora, ela será lembrada nas salas de aula, e isso é o que precisa ser destacado. Talvez agora as pessoas também possam ter ela como exemplo."

Ana Cristina de Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, enfatiza a importância da obra para a cidade, ressaltando seu papel em resgatar a história e a memória de uma figura tão significativa como Enedina, e sua localização estratégica no corredor da Rua XV, acessível a todos os cidadãos.

Marco Eleutério, diretor Executivo da Uniter, também se pronunciou sobre a homenagem a Enedina. Ele destaca a representatividade da estátua como símbolo de superação, determinação e persistência, celebrando a jornada de Enedina, que transformou sua vida pela educação em um contexto histórico adverso para mulheres negras.

A estátua de Enedina Alves não é apenas um marco artístico; ela simboliza a luta, a resiliência e a importância da educação como ferramenta de transformação social. Sua presença em um local de destaque em Curitiba serve como uma lembrança constante de seu legado e como inspiração para gerações presentes e futuras, reforçando a necessidade de reconhecer e valorizar as contribuições de personalidades históricas que abriram caminho para muitos outros.

Redação Cidade Capital
Última atualização
12/12/2023 10:13

Brasil bate recorde na geração de energia eólica em novembro de 2024

Redação Cidade Capital
10/12/2024 10:21

O Brasil atingiu dois recordes consecutivos na geração de energia eólica em novembro deste ano. No dia 3, a produção média horária alcançou 23.699 megawatts médios (MWmed). Já no dia 4, foi registrado o maior volume diário, com 18.976 MWmed. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Conforme a pasta, "os resultados destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.

Filme ‘Ainda estou aqui’ recebe indicação ao Globo de Ouro

Redação Cidade Capital
10/12/2024 10:02

O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi indicado ao prêmio Globo de Ouro na categoria de melhor filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman

Ainda Estou Aqui narra a trajetória da família Paiva — a mãe, Eunice, e os cinco filhos — após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar brasileira.