A comunidade Ye’kwana, habitante da Terra Indígena Yanomami, localizada na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, implementa estratégias educacionais para preservar sua cultura e território. Esta TI, que abrange aproximadamente 9,6 milhões de hectares, é também lar da etnia Yanomami, constituindo um importante território indígena na região.
Um dos idealizadores dessa iniciativa é Reinaldo Wadeyuna Rocha, indígena Ye’kwana que, após ser alfabetizado ainda na infância, decidiu seguir a carreira de professor. Reinaldo formou-se em magistério e posteriormente ingressou na Universidade Federal de Roraima (UFRR), em se especializou no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena. Hoje, ele atua como professor na escola de sua aldeia, e destaca que 80% da população Ye’kwana está alfabetizada, graças ao esforço conjunto da comunidade.
O Censo Indígena de 2022 aponta que das 178,3 mil escolas de ensino básico no Brasil, 1,9% (3.541) estão situadas em terras indígenas e 2% (3.597) oferecem educação indígena. Após concluir o mestrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Reinaldo se uniu ao sociólogo Daniel Bampi, da UFRR, em um projeto para expandir a educação indígena baseada na experiência dos Ye’kwanas.
Daniel Bampi explica que a UFRR tem um histórico de 11 anos de colaboração com os Ye’kwanas, e agora pretende estender o projeto para os Sanöma, um subgrupo da etnia Yanomami. O foco está na integração da educação formal com a gestão territorial indígena, abrangendo desde o ensino fundamental até níveis mais avançados.
Para Reinaldo, é mais do que educação indígena. É uma forma de manter os conhecimentos dos sábios, os acchudi edhaamo na língua ye’kwana, vivos para as novas gerações. “Nossa ancestralidade deixou só na memória. É isso que alguns professores pesquisadores ye’kuana fizeram. Colocaram anotações. Falta só divulgar, assim, desenvolver mais. Material didático, falando nossas culturas, nosso território. Sempre mantendo a nossa linguagem, nossas culturas, e nossos ritos, conhecimentos tradicionais. Tem que ser mantido. Para ter esse exemplo para outros povos também”, conclui.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.
A comunidade Ye’kwana, habitante da Terra Indígena Yanomami, localizada na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, implementa estratégias educacionais para preservar sua cultura e território. Esta TI, que abrange aproximadamente 9,6 milhões de hectares, é também lar da etnia Yanomami, constituindo um importante território indígena na região.
Um dos idealizadores dessa iniciativa é Reinaldo Wadeyuna Rocha, indígena Ye’kwana que, após ser alfabetizado ainda na infância, decidiu seguir a carreira de professor. Reinaldo formou-se em magistério e posteriormente ingressou na Universidade Federal de Roraima (UFRR), em se especializou no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena. Hoje, ele atua como professor na escola de sua aldeia, e destaca que 80% da população Ye’kwana está alfabetizada, graças ao esforço conjunto da comunidade.
O Censo Indígena de 2022 aponta que das 178,3 mil escolas de ensino básico no Brasil, 1,9% (3.541) estão situadas em terras indígenas e 2% (3.597) oferecem educação indígena. Após concluir o mestrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Reinaldo se uniu ao sociólogo Daniel Bampi, da UFRR, em um projeto para expandir a educação indígena baseada na experiência dos Ye’kwanas.
Daniel Bampi explica que a UFRR tem um histórico de 11 anos de colaboração com os Ye’kwanas, e agora pretende estender o projeto para os Sanöma, um subgrupo da etnia Yanomami. O foco está na integração da educação formal com a gestão territorial indígena, abrangendo desde o ensino fundamental até níveis mais avançados.
Para Reinaldo, é mais do que educação indígena. É uma forma de manter os conhecimentos dos sábios, os acchudi edhaamo na língua ye’kwana, vivos para as novas gerações. “Nossa ancestralidade deixou só na memória. É isso que alguns professores pesquisadores ye’kuana fizeram. Colocaram anotações. Falta só divulgar, assim, desenvolver mais. Material didático, falando nossas culturas, nosso território. Sempre mantendo a nossa linguagem, nossas culturas, e nossos ritos, conhecimentos tradicionais. Tem que ser mantido. Para ter esse exemplo para outros povos também”, conclui.
O festival de música Rock in Rio inicia nesta sexta-feira (13) e segue até domingo (22) na Cidade do Rock, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O evento completa 40 anos da sua primeira edição e promete uma celebração histórica. A organização espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado, turistas brasileiros e estrangeiros.
Pesquisa do Instituto Alana indica que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem crianças e adolescentes. O levantamento, realizado pelo Datafolha, ouviu 2.009 pessoas, com 16 anos ou mais, de todas as classes sociais, entre os dias 12 e 18 de julho.
Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira (12), 97% dos entrevistados defendem que as empresas deveriam adotar medidas para proteger crianças e adolescentes na internet, através da comprovação de identidade, melhoria no atendimento ao consumidor para denúncias, proibição de publicidade e venda para crianças, fim da reprodução automática e da rolagem infinita de vídeos e limitação de tempo de uso dos serviços.