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Brasil

Educação indígena preserva conhecimentos ancestrais, afirma professor

Professor Reinaldo Rocha afirma que educação indígena desempenha um papel crucial na manutenção dos conhecimentos e tradições ancestrais.Professor Reinaldo Rocha afirma que educação indígena desempenha um papel crucial na manutenção dos conhecimentos e tradições ancestrais.
Alexandre Souza
/
TV Brasil

A comunidade Ye’kwana, habitante da Terra Indígena Yanomami, localizada na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, implementa estratégias educacionais para preservar sua cultura e território. Esta TI, que abrange aproximadamente 9,6 milhões de hectares, é também lar da etnia Yanomami, constituindo um importante território indígena na região.

Um dos idealizadores dessa iniciativa é Reinaldo Wadeyuna Rocha, indígena Ye’kwana que, após ser alfabetizado ainda na infância, decidiu seguir a carreira de professor. Reinaldo formou-se em magistério e posteriormente ingressou na Universidade Federal de Roraima (UFRR), em se especializou no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena. Hoje, ele atua como professor na escola de sua aldeia, e destaca que 80% da população Ye’kwana está alfabetizada, graças ao esforço conjunto da comunidade.

O Censo Indígena de 2022 aponta que das 178,3 mil escolas de ensino básico no Brasil, 1,9% (3.541) estão situadas em terras indígenas e 2% (3.597) oferecem educação indígena. Após concluir o mestrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Reinaldo se uniu ao sociólogo Daniel Bampi, da UFRR, em um projeto para expandir a educação indígena baseada na experiência dos Ye’kwanas.

Daniel Bampi explica que a UFRR tem um histórico de 11 anos de colaboração com os Ye’kwanas, e agora pretende estender o projeto para os Sanöma, um subgrupo da etnia Yanomami. O foco está na integração da educação formal com a gestão territorial indígena, abrangendo desde o ensino fundamental até níveis mais avançados.

Para Reinaldo, é mais do que educação indígena. É uma forma de manter os conhecimentos dos sábios, os acchudi edhaamo na língua ye’kwana, vivos para as novas gerações. “Nossa ancestralidade deixou só na memória. É isso que alguns professores pesquisadores ye’kuana fizeram. Colocaram anotações. Falta só divulgar, assim, desenvolver mais. Material didático, falando nossas culturas, nosso território. Sempre mantendo a nossa linguagem, nossas culturas, e nossos ritos, conhecimentos tradicionais. Tem que ser mantido. Para ter esse exemplo para outros povos também”, conclui.

Última atualização
1/2/2024 9:50

Mortes por PMs quase dobram no início de 2024, em São Paulo

Mortes por PMs quase dobram no início de 2024, em São Paulo

Redação Cidade Capital
26/7/2024 10:02

O número de mortes causadas por policiais militares no estado de São Paulo quase dobraram em relação ao primeiro semestre de 2023. Neste ano, foram registrados 296 óbitos, contra 154 no mesmo período do ano passado.

As operações policiais na Baixada Santista, como a Operação Escudo e a Operação Verão, são apontadas como fatores para o aumento da violência policial.

Decisões diárias e reflexões sobre o caos interno

Decisões diárias e reflexões sobre o caos interno

Carolina Schmitz da Silva
26/7/2024 9:27

Nesses últimos dias, meu diálogo interno teve entusiasmadas e atrapalhadas conversas, diante de momentos de puro prazer e outros de tormenta pura. 

A vida segue, os tempos bons e os desafios se apresentam.

Brasil

Educação indígena preserva conhecimentos ancestrais, afirma professor

Professor Reinaldo Rocha afirma que educação indígena desempenha um papel crucial na manutenção dos conhecimentos e tradições ancestrais.Professor Reinaldo Rocha afirma que educação indígena desempenha um papel crucial na manutenção dos conhecimentos e tradições ancestrais.
Alexandre Souza
/
TV Brasil

Educação indígena preserva conhecimentos ancestrais, afirma professor

A comunidade Ye’kwana, habitante da Terra Indígena Yanomami, localizada na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, implementa estratégias educacionais para preservar sua cultura e território. Esta TI, que abrange aproximadamente 9,6 milhões de hectares, é também lar da etnia Yanomami, constituindo um importante território indígena na região.

Um dos idealizadores dessa iniciativa é Reinaldo Wadeyuna Rocha, indígena Ye’kwana que, após ser alfabetizado ainda na infância, decidiu seguir a carreira de professor. Reinaldo formou-se em magistério e posteriormente ingressou na Universidade Federal de Roraima (UFRR), em se especializou no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena. Hoje, ele atua como professor na escola de sua aldeia, e destaca que 80% da população Ye’kwana está alfabetizada, graças ao esforço conjunto da comunidade.

O Censo Indígena de 2022 aponta que das 178,3 mil escolas de ensino básico no Brasil, 1,9% (3.541) estão situadas em terras indígenas e 2% (3.597) oferecem educação indígena. Após concluir o mestrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Reinaldo se uniu ao sociólogo Daniel Bampi, da UFRR, em um projeto para expandir a educação indígena baseada na experiência dos Ye’kwanas.

Daniel Bampi explica que a UFRR tem um histórico de 11 anos de colaboração com os Ye’kwanas, e agora pretende estender o projeto para os Sanöma, um subgrupo da etnia Yanomami. O foco está na integração da educação formal com a gestão territorial indígena, abrangendo desde o ensino fundamental até níveis mais avançados.

Para Reinaldo, é mais do que educação indígena. É uma forma de manter os conhecimentos dos sábios, os acchudi edhaamo na língua ye’kwana, vivos para as novas gerações. “Nossa ancestralidade deixou só na memória. É isso que alguns professores pesquisadores ye’kuana fizeram. Colocaram anotações. Falta só divulgar, assim, desenvolver mais. Material didático, falando nossas culturas, nosso território. Sempre mantendo a nossa linguagem, nossas culturas, e nossos ritos, conhecimentos tradicionais. Tem que ser mantido. Para ter esse exemplo para outros povos também”, conclui.

Redação Cidade Capital
Última atualização
1/2/2024 9:50

Mortes por PMs quase dobram no início de 2024, em São Paulo

Redação Cidade Capital
26/7/2024 10:02

O número de mortes causadas por policiais militares no estado de São Paulo quase dobraram em relação ao primeiro semestre de 2023. Neste ano, foram registrados 296 óbitos, contra 154 no mesmo período do ano passado.

As operações policiais na Baixada Santista, como a Operação Escudo e a Operação Verão, são apontadas como fatores para o aumento da violência policial.

Decisões diárias e reflexões sobre o caos interno

Carolina Schmitz da Silva
26/7/2024 9:27

Nesses últimos dias, meu diálogo interno teve entusiasmadas e atrapalhadas conversas, diante de momentos de puro prazer e outros de tormenta pura. 

A vida segue, os tempos bons e os desafios se apresentam.