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Brasil

Cerca de 3,5 mil animais ilhados são resgatados no Rio Grande do Sul

Ao menos 3,5 mil animais são resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul.Ao menos 3,5 mil animais são resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul.
Reprodução
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No Rio Grande do Sul, equipes do Poder Público e voluntários resgatam ao menos 3,5 mil animais ilhados devido às tempestades que causaram enchentes em diversas regiões do estado. 

Carla Ebert, proprietária de um pet shop e creche de animais em Esteio (RS), conta que recepcionou, apenas ontem, 50 animais deixados para trás nas enchentes. Além disso, relata que muitas pessoas estão resgatando os animais ilhados e levando para um abrigo cedido pela prefeitura. 

“É muito animal. É uma coisa absurda. A gente vai ver quando baixar a água, a gente nem está preparado para isso, devido aos que morreram. É muito triste”, lamenta Ebert.

O cenário é preocupante, como descreveu Carla Sássi, coordenadora da ONG Grupo de Resposta a Animais em Desastre (Grad Brasil). "É muito animal. Gente, na pontinha do telhado, é muito animal preso na janela, é muito animal que está nadando incansavelmente. É muito, muito. Não consigo passar um número de tantos animais que são", afirma.

A Grad Brasil realocou cerca de 100 animais em um único dia nos municípios de Esteio e São Sebastião do Caí

"Os pedidos por resgates não param de chegar, mas muitas áreas continuam inacessíveis. Precisamos aumentar nossa equipe a campo e estamos solicitando apoio de embarcações a motor para salvar o maior número de animais possível", informa a ONG.

Outra organização que tem atuado no resgate e cuidado de cães e gatos ilhados é a Campo Bom pra Cachorro, que fica no município de Campo Bom (RS), na região metropolitana de Porto Alegre. De acordo com a ONG, eles resgataram 80 animais em um único dia, chegando ao total de 200 animais retirados da água pelos voluntários.

A quantidade de animais resgatados foi tão grande que eles não têm mais espaço para receber novos animais e pedem ajuda de outras pessoas nas redes sociais para que possam acolher, temporariamente, os bichinhos perdidos devido aos alagamentos.

Última atualização
10/5/2024 11:51

Compreender o passado ajuda a construir um presente consciente

Compreender o passado ajuda a construir um presente consciente

Maku de Almeida
19/5/2024 16:26

Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.

A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".

Preparar panquecas e viver é uma receita de amor e paciência

Preparar panquecas e viver é uma receita de amor e paciência

Jane Hir
19/5/2024 16:08

Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.

Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.

Brasil

Cerca de 3,5 mil animais ilhados são resgatados no Rio Grande do Sul

Ao menos 3,5 mil animais são resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul.Ao menos 3,5 mil animais são resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul.
Reprodução
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Cerca de 3,5 mil animais são resgatados no RS; 'A gente nem está preparado'

No Rio Grande do Sul, equipes do Poder Público e voluntários resgatam ao menos 3,5 mil animais ilhados devido às tempestades que causaram enchentes em diversas regiões do estado. 

Carla Ebert, proprietária de um pet shop e creche de animais em Esteio (RS), conta que recepcionou, apenas ontem, 50 animais deixados para trás nas enchentes. Além disso, relata que muitas pessoas estão resgatando os animais ilhados e levando para um abrigo cedido pela prefeitura. 

“É muito animal. É uma coisa absurda. A gente vai ver quando baixar a água, a gente nem está preparado para isso, devido aos que morreram. É muito triste”, lamenta Ebert.

O cenário é preocupante, como descreveu Carla Sássi, coordenadora da ONG Grupo de Resposta a Animais em Desastre (Grad Brasil). "É muito animal. Gente, na pontinha do telhado, é muito animal preso na janela, é muito animal que está nadando incansavelmente. É muito, muito. Não consigo passar um número de tantos animais que são", afirma.

A Grad Brasil realocou cerca de 100 animais em um único dia nos municípios de Esteio e São Sebastião do Caí

"Os pedidos por resgates não param de chegar, mas muitas áreas continuam inacessíveis. Precisamos aumentar nossa equipe a campo e estamos solicitando apoio de embarcações a motor para salvar o maior número de animais possível", informa a ONG.

Outra organização que tem atuado no resgate e cuidado de cães e gatos ilhados é a Campo Bom pra Cachorro, que fica no município de Campo Bom (RS), na região metropolitana de Porto Alegre. De acordo com a ONG, eles resgataram 80 animais em um único dia, chegando ao total de 200 animais retirados da água pelos voluntários.

A quantidade de animais resgatados foi tão grande que eles não têm mais espaço para receber novos animais e pedem ajuda de outras pessoas nas redes sociais para que possam acolher, temporariamente, os bichinhos perdidos devido aos alagamentos.

Redação Cidade Capital
Última atualização
10/5/2024 11:51

Compreender o passado ajuda a construir um presente consciente

Eu e minhas circunstâncias à busca de propósito

Maku de Almeida
19/5/2024 16:26

Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.

A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".

Preparar panquecas e viver é uma receita de amor e paciência

Jane Hir
19/5/2024 16:08

Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.

Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.

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