A 41ª edição da Oficina de Música de Curitiba, que ocorre de 25 de janeiro a 4 de fevereiro, inicia o calendário cultural da cidade prestando homenagem aos 80 anos de Paulo Leminski, poeta e compositor paranaense. O evento, organizado pela Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba, com execução do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), apresenta uma vasta programação com aproximadamente 200 atividades, incluindo shows, concertos, sessões de cinema e mais.
O Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, popularmente conhecido como Guairão, será o palco principal da edição, com grandes apresentações todas as noites. Além do Teatro Guaíra, com ingressos que variam entre R$ 17,50 e R$ 50, os concertos ocupam diversos espaços culturais com entrada gratuita.
Entre os destaques da Oficina de Música estão artistas como Fernanda Takai, Zélia Duncan, Edgard Scadurra do grupo Ira!, Maria Alcina, a banda Jovem Dionísio e Criolo. O festival, reconhecido por sua contribuição à formação e difusão da música erudita e popular brasileira, inclui em sua programação concertos inspirados na obra de Paulo Leminski.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.
A 41ª edição da Oficina de Música de Curitiba, que ocorre de 25 de janeiro a 4 de fevereiro, inicia o calendário cultural da cidade prestando homenagem aos 80 anos de Paulo Leminski, poeta e compositor paranaense. O evento, organizado pela Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba, com execução do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), apresenta uma vasta programação com aproximadamente 200 atividades, incluindo shows, concertos, sessões de cinema e mais.
O Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, popularmente conhecido como Guairão, será o palco principal da edição, com grandes apresentações todas as noites. Além do Teatro Guaíra, com ingressos que variam entre R$ 17,50 e R$ 50, os concertos ocupam diversos espaços culturais com entrada gratuita.
Entre os destaques da Oficina de Música estão artistas como Fernanda Takai, Zélia Duncan, Edgard Scadurra do grupo Ira!, Maria Alcina, a banda Jovem Dionísio e Criolo. O festival, reconhecido por sua contribuição à formação e difusão da música erudita e popular brasileira, inclui em sua programação concertos inspirados na obra de Paulo Leminski.
Uma sequência de decisões me trouxe até aqui. Nem todas foram boas ou sensatas. Algumas foram realmente muito ruins. Gosto muito deste "aqui" e fico tentada a pensar: eu chegaria até aqui por outro caminho? Há coisas que ainda quero iluminar. Não me falta coragem. Mas há grandes e sensacionais conquistas. Portanto, gratidão ao aqui. Pois o lá já virou pó.
A respeito disso, um filósofo espanhol que eu aprecio sem moderação, José Ortega y Gasset, em seu livro Meditaciones del Quijote, diz: “eu sou eu e minha circunstância e se não salvo a ela, não salvo a mim".
Algumas comidas são marcadas pelo afeto. Tenho memória afetiva de muitas e entre elas está a panqueca. Na minha infância, que já transcorreu há muito tempo, a mágica das rodelas de massa dourada sendo viradas em um gesto preciso era realizada pela minha avó.
Em uma época de poucas variedades alimentícias, pelo menos para uma família numerosa como a nossa e mantida por um pai operário, a panqueca recheada de doce de leite feito em casa ou apenas polvilhada com açúcar e canela, assumia ares de requinte.